O desespero diante do quadro eleitoral adverso fez a campanha de Iris Rezende realizar ontem uma manobra agressiva, desleal e desrespeitosa em relação ao povo de Goiás.
O candidato Iris Rezende destilou pela boca do presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma séria de inverdades sobre a Companhia Energética de Goiás (Celg), a construção da Ferrovia Norte–Sul e o senador Marconi Perillo.
Falou-se ontem, no calor do comício, sobre R$ 1 bilhão que teriam sido subtraídos da Celg. Isto é, claramente, um ato falho. A quantia representa exatamente o volume de recursos levantados com a privatização de Cachoeira Dourada promovida pelo governador Maguito Vilela, do PMDB de Iris.
Como todos sabem, o dinheiro da venda de Cachoeira Dourada foi pulverizado em inúmeras obras inacabadas, num esforço fracassado de tentar eleger Iris Rezende governador em 1998.
No mais, a imprensa goiana não registra um apoio sequer do candidato Iris à construção da Ferrovia Norte–Sul. Marconi tem legitimidade reconhecida para falar da obra.
O candidato da coligação Goiás Quer Mais é defensor histórico da ferrovia. Em 1987, ao lado do governador Henrique Santillo, Marconi participava de atos em defesa da obra. Quando governador (1999-2005), mostrou-se incansável na luta pela retomada das obras.
Na condição de senador, Marconi sempre colocou recursos no orçamento da União, para dar prosseguimento às obras da ferrovia. Esse trabalho, nos últimos anos, resultou em proposições que alcançam a soma de R$ 360 milhões, que foram liberados, dos quais R$ 300 milhões para o exercício de 2008 e R$ 60 milhões para o exercício de 2009.
Não fica bem ao presidente fazer denúncias, ainda mais sem provas, contra qualquer cidadão. Quanto às ofensas levianas e caluniosas, o senador Marconi adotará todas as medidas legais cabíveis.
Por fim, confiamos em que os ataques caluniosos de Iris por meio de Lula contra Marconi serão respondidos pelo eleitorado goiano no próximo dia 31 de outubro.
Com a palavra, o povo de Goiás.
Coligação Goiás Quer Mais