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domingo, 27 de junho de 2010

PMDB ainda espera pelo Democratas para fechar chapa em Goiás

O presidente do PMDB goiano, Adib Elias, declarou na manhã deste sábado (26), durante a convenção do partido em Goiânia, que a articulação com o Democratas (DEM), do deputado federal Ronaldo Caiado, ainda não está descartada, como chegou a anunciar o pré-candidato ao governo de Goiás, Iris Rezende. "Não tem nada definido. Ontem, o próprio Ronaldo Caiado disse que não estava definido na aliança com o PSDB", afirmou o presidente peemedebista.




Segundo Adib, o partido irá esperar até o dia 30 de junho para completar a chapa que tem como certa apenas uma das posições ao Senado que vai para o petista Pedro Wilson, ex-prefeito de Goiânia. "A outra vaga de Senado e a de vice-governador, claro, com tudo o que está acontecendo em Goiás, nós temos que esperar até o dia 30 para ver a possibilidade de outros partidos virem a fazer esta aliança conosco",disse.



Assim, o PMDB não fechou a majoritária, e achou melhor indicar provisoriamente Wilson Antonio de Lima (PMDB), ex-prefeito de Damolândia, para vice de Iris Rezende, e Aldo Arantes, do PCdoB, como primeiro suplente na vaga de Pedro Wilson, em caráter provisório. Adib declarou que ainda espera atrair o apoio do PSB e PDT e do PRP, na eventual desistência de seu candidato a governador, Ênio Tatico.



Iris Rezende

O pré-candidato ao governo pelo PMDB, Iris Rezende, chegou carregado por populares ao Centro de Convenções de Goiânia. Emocionado, afirmou que esse é um momento especial em sua vida, já que foi mais uma vez chamado a cumprir "um dever" com o Estado na disputa eleitoral. "A vida pública, para mim, tem sido uma vida de emoções", disse o veterano político, de 77 anos, acrescentando que o povo é a fonte da força que tem para entrar na disputa eleitoral mais uma vez. Iris já governou o estado por duas vezes.



Sobre ainda compor a chapa com o DEM, Iris reiterou que acha muito difícil por causa dos compromissos nacionais do Democratas. "Estou de braços abertos" disse, acrescentando que acredita no trabalho dos presidentes dos partidos aliados da sua chapa para a articulação. Questionado se a eleição de 2010 seria uma repetição de 1998, quando disputou (e perdeu) para Marconi Perillo (PSDB), Iris apontou outro cenário, já que o povo já conhece a forma de administrar de cada um. "Ambos já ocupamos o governo por duas vezes. Isso facilita muito (para) a população, na escolha", observou.



Iris garantiu que não fará oposição ao atual governador do Estado Alcides Rodrigues (PP). "Nós não vamos, em hipótese nenhuma, discutir a pessoa do governador, com quem eu tenho um relacionamento até fraterno", disse. "Temos um bom relacionamento administrativo". Mas, ao mesmo tempo, insistiu que a campanha do PMDB vai mostrar de onde surgiu o "caos" em que o Estado se encontra hoje, fazendo uma crítica indireta aos governos tucanos.

Partido Progressista chega rachado à convenção em Goiás

Por volta das 10h30 deste domingo (27), começou a convenção dos partidos da base aliada ao governador Alcides Rodrigues (PP), em Goiás. A expectativa é grande, porque o Partido Progressista chega rachado à convenção, já que uma ala, ligada a Rodrigues apoia a candidatura de Vanderlan Cardoso (PR), e outra, ao lado de Roberto Balestra, defende apoio a Marconi Perillo (PSDB).




Na noite deste sábado (26), o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás concedeu uma liminar à ala dissidente do partido, para que o líder Balestra, vice-presidente do PP, registrasse comissões provisórias dos diretórios das cidades do interior.



Balestra não confirmou, mas fala-se de 80 comissões provisórias controladas pelos dissidentes contra 69 dos governistas. "Espero que hoje votemos democraticamente", disse o líder que, na ultima quinta-feira (24), coordenou uma pré-convenção informal, onde o apoio a Marconi Perillo (PSDB) foi aprovado por 146 membros do PP (que, oficialmente, não votam na convenção deste domingo).



O governador Alcides Rodrigues, que escolheu o republicano Vanderlan Cardoso para apoiar na sucessão estadual, tentou abafar o clima de racha ao chegar a Câmara Municipal de Goiânia, onde o evento é realizado. "Não trabalho com essa hipótese", disse Alcides sobre uma eventual vitória da ala dissidente pró-Marconi.



Quebradeira

Ao entrarem no prédio da convenção, um tumulto envolvendo a segurança do evento e alguns dissidentes do PP fez com que o vidro da recepção do prédio fosse quebrado, aumentando o clima de confusão.



Por volta das 11h, o PP se reuniu a portas fechadas na tentativa de um acordo de última hora para que a convenção não termine em surpresa para os governistas.



Além do PP e do PR, outros cinco partidos - PSC, PSDC, PTN, PRP e PV- decidem neste domingo a coligação com Vanderlan Cardoso.

dissidência no PP pede troca na direção do partido

Uma dissidência dentro do PP consolidada nesta quinta-feira (24), após uma pré-convenção informal realizada na fazenda de um dos principais líderes do partido, o deputado federal Roberto Balestra (PP),em Inhumas (40 Km de Goiânia)pode complicar os planos do governo em fazer Vanderlan Cardoso (PR) o sucessor na eleição de governador. O PP é a legenda do atual governador do Estado, Alcides Rodrigues




É que o grupo que defende a manutenção da aliança feita em 2006 com o PSDB do senador Marconi Perillo, racha os progressistas goianos, ao entrar em choque com a direção regional da sigla, que apóia a candidatura de Vanderlan. Na reunião na fazenda de Balestra, os membros presentes do partido - sem direito a voto, porém, na convenção oficial no domingo (27), - votaram em maioria pela coligação com Marconi (148 votos). A opção por Vanderlan recebeu apenas dois votos. A dissidência quer que a tese marconista seja discutida na convenção.



Balestra, que é deputado já na sexta legislatura, é vice-presidente da sigla, e é uma das vozes mais respeitadas dentro do PP. Roberto, que se mantinha em silêncio sobre a articulação até então, falou nesta sexta-feira (25) sobre o assunto, e sobre a confusão no PP goiano: "não organizei nenhuma rebelião. Estamos apenas defendendo nossas opiniões. Ela (a reunião) tem o peso de uma convenção, porque é democrática".



Balestra e seu grupo acusam o presidente do PP, Sérgio Caiado, de não ter ouvido as bases pepistas antes de declarar apoio a Vanderlan. "O partido nunca se reuniu para conversar. Não tiveram esta consideração", diz Balestra, que tem sido cortejado por Marconi Perillo para ser o seu vice.



Outra queixa do grupo é sobre a situação do partido no interior do Estado. "Eles acabaram com os diretórios", afirmou o deputado. Os dissidentes também usam o fato de Caiado e o secretário Geral, Sérgio Lucas, estarem protagonizando uma guerra de representações junto ao Conselho de Ética da sigla para sugerir o afastamento da atual direção. "Eles não tem condição de ficar a frente do partido, nem de presidir a convenção", acredita.



O presidente Sérgio Caiado não quis responder às críticas de Balestra, e informou que só se manifestará sobre a dissidência na segunda-feira (28), ou seja, após a convenção.

via Twitter, Marconi garante vaga para Balestra na chapa

O senador Marconi Perillo (PSDB) mostrou, via Twitter, que está acompanhando atentamente o desenrolar da convenção do PP de Goiás, marcada por uma disputa interna entre seus partidários e governistas, que apoiam o candidato Vanderlan Cardoso (PR).




O impasse na convenção já dura 8 horas, já que uma liminar do TRE garantiu a participação na votação que vai decidir o apoio oficial da ala dissidente pró-Marconi, liderada pelo vice presidente do partido, o deputado federal Roberto Balestra (PP).



"Não volto atrás na minha palavra. Se o PP decidir pela aliança com o PSDB, o convite está mantido ao deputado Balestra, que respeito muito", disse MArconi em seu micro-blog, reservando publicamente a vice para Balestra.



"Já disse e reafirmo: a vaga de vice da nossa chapa está reservada para o deputado Roberto Balestra, caso o PP decida coligar com o PSDB", anotou o tucano, revelando que fez o convite ao deputado pepista há cerca de três meses, antes da confusão interna que acomete o partido do governador Alcides Rodrigues (PP).

GO: Parada, convenção do PP aguarda decisão da Justiça

Na tarde deste domingo (27), a convenção dos partidos da base aliada ao governador Alcides Rodrigues (PP), em Goiás, está parada à espera da decisão da Justiça Eleitoral. O motivo é que os participantes estão aguardando a liminar que anule a concedida na noite de ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás à ala dissidente do partido para que o líder Roberto Balestra, vice-presidente do PP, registrasse comissões provisórias dos diretórios das cidades do interior.




A previsão é de que a situação volte a ser discutida a partir das 14h de hoje. Os outros partidos da coligação do governador já fecharam apoio a Vanderlan Cardoso (PR), mas ainda aguardam decisão do PP.

Marconi: “A base quer uma coisa e os caciques querem outra”

“Se pudéssemos contar com a democracia interna verdadeira no PP, o grito seria um só: unidade da base, que é o que sempre bradou o deputado Roberto Balestra (PP)”, afirmou ontem (sexta-feira 25) o senador Marconi Perillo (PSDB), pré-candidato à sucessão estadual, sobre a possibilidade de haver uma rebelião de integrantes do PP na convenção da Nova Frente, marcada para o próximo dia 28. Um dia após a reunião ocorrida na fazenda do deputado Federal Roberto Balestra, em que, entre 154 lideranças do PP, 148 defenderam o apoio à candidatura do senador, Marconi afirmou que foi possível constatar que “a base quer uma coisa e os caciques querem outra”, referindo-se à imposição de membros da sigla para apoiar a candidatura de Vanderlan Cardoso (PR).


O senador afirmou que recebeu a notícia da reunião do próprio deputado no mesmo dia em que ela ocorreu. “Ele me ligou ontem (quinta-feira) para me comunicar, e eu o parabenizei por sua postura de sempre, de lutar pela união da nossa base”, disse. O tucano enalteceu Balestra, a quem chamou de “arquiteto da paz entre os partidos”, e reafirmou que o deputado será benvindo, caso vença a disputa interna. “Ele sempre foi um arquiteto da união, da paz entre os partidos, e agora está exteriorizando esse pensamento, porque não dá mais tempo. Nós percebemos que a base quer uma coisa, e a cúpula, os caciques, querem outra. Isso acaba comprometendo todo o conjunto dessa aliança que foi vitoriosa nessas últimas três eleições. Eu continuo afirmando que o deputado Balestra será muito benvindo à nossa chapa caso vença a disputa interna”, disse.

Embora o cenário seja favorável à coligação do Democratas com o PSDB, em razão do racha interno do partido e de o pré-candidato do PMDB, Iris Rezende, ter afirmado na mesma quinta-feira que a sigla descartou a hipótese de coligar com o Democratas, Marconi preferiu manter-se cauteloso. “Vamos esperar o resultado da convenção do Democratas. Nós respeitamos a decisão que o Democratas tomar. Tenho tido todo o cuidado em demonstrar meu respeito às decisões internas do Democratas e às decisões de todos os outros partidos”, disse.

Em relação ao Tribunal Regional Eleitoral ( TRE) ter impedido a continuação ou divulgação de dados da pesquisa realizada pela Exata Consultoria, que apresentava perguntas que difamavam o senador, Marconi declarou que o “TRE tem tomado decisões corretas”. “O TRE tem sido correto nas suas decisões. O que esse instituto de pesquisas tentava fazer não era uma pesquisa de opinião, mas o que subliminarmente está incluído nessa pesquisa é a indução à mentira, ao erro, em relação à avaliação sobre minha postura. Fazer uma pesquisa com 70 mil pessoas incluindo este tipo de item só tem um sentido: tentar, de forma sutil, realizar uma campanha difamatória contra a minha pessoa”, explicou.

Questionado se ações como estas têm trazido algum prejuízo à sua imagem, foi enfático: “Na verdade, esse trabalho de desconstrução trouxe um prejuízo grande, mas felizmente temos credibilidade porque as pessoas acreditam nos nossos propósitos, na nossa capacidade de realizar sonhos e transformar esperanças em realidade”, disse. “As pessoas apreciaram o que foi feito durante quase oito anos. Por isso nós gozamos de credibilidade. Temos argumento. A coisa mais difícil é partir para uma campanha sem argumentos, e nós temos muitos, porque cumprimos com os compromissos que estabelecemos com os goianos nas duas eleições que disputei o governo”, completou.