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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Bandeiras, música e alegria fecham carreatas em Goiânia de Marconi Perillo

A última carreata de Marconi Perillo (PSDB) em Goiânia reuniu centenas de carros na Região Noroeste da cidade no final da manhã desta sexta-feira (29), em uma manifestação de que a militância tucana e aliada da Coligação Goiás Quer Mais atendeu com alegria ao chamado do candidato a governador para sair às ruas na reta final da campanha.




A vibração começou a tomar conta da Avenida Genésio de Lima Brito (Praça da Feira), no Setor Balneário Meia Ponte, local marcado para a concentração, por volta das 9 horas da manhã, de ontem (sexta-feira 29) quando começaram a chegar as lideranças políticas, a imprensa, os simpatizantes e militantes com suas bandeiras azuis, e os automóveis com os mais variados tipos de adesivos de Marconi Governador e Serra Presidente, todos à espera de Marconi Perillo para iniciar a megacarreata. Enquanto isso, dezenas os carros de som se encarregaram de criar o clima pulsante, tocando os mais variados jingles e paródias musicais da campanha.



“Essa vibração é o prenúncio da vitória que vamos ter no dia 31, quando Marconi será eleito governador do Estado. Não tenho dúvida de que a verdade do povo vai prevalecer”, disse o presidente de honra do PSDB e ex-prefeito Nion Albernaz.



“Essa alegria e determinação são a prova de que ninguém liga para o Ibope, temos é de agradecer”, brincou o deputado estadual Daniel Goulart, presidente regional do PSDB, referindo-se ao levantamento que apontou empate técnico entre os candidatos, e que foi questionado pelo partido considerando o histórico de erros do Instituto.



“Esse é o clima de uma campanha vitoriosa, de uma militância que acreditou e se envolveu com as melhores propostas para governar Goiás” gritou o deputado Luiz Bittencourt (PMDB). “E isso tudo vai ser confirmado no domingo, com a vitória de Marconi”, completou.



“Tá muito bonito, todo mundo participando, na medida exata de ganhar a eleição”, disse o presidente da Federação das Associações de Moradores do Estado de Goiás (Fegam), Tião da Paz, que está intensificando as visitas e telefonemas aos amigos, vizinhos e familiares. “Todo mundo tem de fazer isso para a gente garantir a vitória”.



Enquanto 250 motociclistas se posicionavam para participar do imenso desfile motorizado, à frente do caminhão que levaria Marconi e as lideranças políticas, o locutor Urano e o vice-presidente do Sindimoto Goiás, Silvino Morais Silva, se revezaram no microfone arrancando gargalhadas do público ao imitar o palhaço Tiririca e o apresentador de TV Silvio Santos, respectivamente.



“Mototaxi tem Marconi no coração” estava escrito na grande faixa. Impedidos de participar da carreata por uma liminar obtida na justiça pelo candidato adversário, os mototaxistas foram substituídos no desfile pelos companheiros motofretistas. “Quando era governador Marconi nos deu isenção de IPVA e de ICMC e uma ambulância para o nosso sindicato. Já o Iris nunca nos recebeu na Prefeitura, declarou o presidente do Sindimoto Goiás, Wilton Lopes.



Quando Marconi Perillo chegou para o início da carreata, o cortejo seguiu vibrante pelas ruas da região Noroeste da cidade, espalhando a mensagem do candidato da Coligação Goiás Quer Mais entre buzinadas e acenos positivos ao longo da Avenida Genésio de Lima Brito, no Balneário Meia Ponte; Avenida Goiás, no Recanto do Boque; Avenida Mangalô, no Morada do Sol; e Avenida Central, no Jardim Nova Esperança.



Acompanharam Marconi, além das centenas de militantes e simpatizantes da candidatura tucana, os deputados federais Sandes Júnior e Luiz Bittencourt, os deputados estaduais Daniel Goulart e Honor Cruvinel, os vereadores Anselmo Pereira e Geovani Antônio, o presidente do PSDB metropolitano, Olier Alves, o ex- secretário estadual Carlos Peixoto, o secretário de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás, Elie Chidiac, e várias outras lideranças políticas, comunitárias e religiosas.

Polícia Federal, prende 15 acusados de comprar votos para Íris

O que o candidato a governador Marconi Perillo (PSDB) vinha denunciando há algum tempo, materializou-se na quarta-feira 27 em Anápolis. A Polícia Federal apreendeu 15 pessoas acusadas de participar de um esquema de compra e venda de votos comandado pelo Instituto de Pesquisa Verus, contratado da coligação do candidato Íris Rezende (PMDB). Dos presos, mais tarde encaminhados para os presídios de Anápolis e Abadiânia, seis são do instituto de pesquisas e nove são eleitores de Anápolis.


Ontem (quinta-feira 28) de manhã, na sede da Policia Federal em Anápolis, o delegado titular, Angelino Alves, concedeu entrevista coletiva à imprensa para relatar os passos da operação. O delegado contou que essa prática vinha se repetindo em Anápolis, onde Marconi tem a preferência de mais de 70% do eleitorado, desde a semana passada.

Para tentar mudar o quadro favorável a Marconi em Anápolis, segundo relato do delegado, a coligação de Iris Rezende contratou o Instituto Verus que, a pretexto de realizar pesquisa qualitativa, reunia eleitores no Príncipe Hotel e, em troca de voto para o candidato do PMDB, pagava a cada participante R$50,00.

Segundo o delegado, os eleitores eram abordados nas ruas e em pontos de ônibus e convidados para uma pesquisa no hotel.No local, os membros do instituto realizavam a pesquisa e depois exibiam vídeos dos dois candidatos. Em seguida, faziam comentários contra o candidato Marconi e pediam votos para Íris. Na saída cada participante recebia R$50,00 a título de ajuda de custo para transporte e lanches, o que, para o delegado Angelino Alves, foi a maior prova de que as reuniões eram realizadas para a compra de votos.

Entre os 15 autuados em flagrante pela Policia Federal, que atuou amparada em mandado judicial, está o diretor do Instituto Verus, Luiz Felipe Gabriel Gomes, que confirmou em entrevista coletiva concedida à imprensa na sede da PF de Anápolis, onde estava detido, ter sido contratado pelo PMDB. No pátio da Polícia Federal de Anápolis, onde aguardavam a transferência para os presídios, os eleitores manifestavam revolta.

Os eleitores presos se disseram ludibriados com a atitude da coligação de Íris Rezende. Mulheres e homens, abordados em pontos de ônibus quando retornavam para seus lares depois de um dia de trabalho, agora estão presos por participarem de um crime que é inafiançável.

A pena de reclusão para cada envolvido, segundo o delegado, chega a quatro anos em regime fechado. Tanto quem pagou quanto quem recebeu o dinheiro de compra de voto respondem pelo mesmo crime

Áudios revelam censura a Paulo Beringhs

Áudios revelam censura a Paulo Beringhs


27 de Outubro de 2010
Por: DM Online

Horas antes de apresentar a segunda edição do noticiário da Televisão Brasil Central e denunciar ao vivo o ato de censura promovido praticado contra ele pelo presidente da Agência Goiana de Comunicação, Marcus Vinícius Faria Felipe, o jornalista Paulo Beringhs recebeu, em sua empresa, o colega de profissão Cléber Ferreira. Cléber havia decidido visitá-lo para deixá-lo a par da tentativa do governo de amordaçá-lo e para dizer que, se Paulo decidisse deixar a Agecom, ele deixaria junto. "Entramos naquela 'buceta' juntos, vamos sair dessa 'porra' juntos também, tá?", disse Cléber, que então foi buscar o terno no carro para também participar daquela edição histórica do telejornal.



Participaram daquela reunião, além de Paulo e Cléber, o diretor comercial da empresa de Paulo, Luiz Fernando Dib, e o diretor administrativo, Reginaldo Alves da Nóbrega Júnior. Cléber alertou Paulo que Marcus Vinícius cogitava a possibilidade de tirar o programa do ar, mas que o p róprio presidente da Agecom estava se convencendo que a melhor opção era nomear interventores para acompanhar a produção do noticiário. Esses interventores seriam Altair Tavares, atual diretor de jornalismo da Rádio 730, e Eduardo Horácio, que também trabalham na rádio.



Cléber relatou que, em conversa com "Marquinho", o teria alertado que Paulo não aceitaria intervenção branca no seu programa. Ele teria dito ao presidente da Agecom: "entenda uma coisa, o Paulo é jornalista. E tem um negócio, a credibilidade que o Paulo tem, se juntar todos nós juntos, contra ele, ele põe no nosso rabo. Se ele falar assim ó, o elegante é branco, e nós falarmos não, o elefante é vermelho, vai ficar branco. A gente tem de bater de frente com quem a gente sabe que tem condição de atropelar".



Este áudio foi entregue ontem à procuradoria eleitoral do Estado, que vai investigar a denúncia de censura contra a Agecom. Cléber, por sua vez, ao contrário do que havia prometido na reunião c om Paulo, não pediu demissão junto com o colega, e continua na TV.







[Íntegra do áudio de uma reunião entre Cléber Ferreira, Paulo Beringhs, Luiz Fernando Dib e Reginaldo Alves da Nóbrega Júnior.]





Cléber - Semana passada...



Paulo - Quem?



Cléber - Falei com o Júnior, pra pedir para falar com você.



Cléber - Semana passada, o Marquinho... começou lá atrás, depois daquele negócio da Rachel [Azeredo]. 'Eu não vou trazer a Raquel. Só que eu quero que você apresente os dois jornais. Eu não vou te pagar por isso, não por isso'.



Cléber - Eu falei: não tem problema, desde que não mude o nome do jornal como a Susete está querendo. Porque ela queria tirar Goiás Verdade por causa do Túlio. Ele falou: 'Aí você vai fazer um negócio: pra não ficar ruim pra mim,. o que precisa proteger o governo, você protege. Você não precisa mudar de candidato'.



Cléber - Não, tá feito o trato!



Cléber - Quando foi semana passada, [di sse]: 'olha, nós vamos começar... semana que vem vai ter um anúncio dos secretários que apoiam Iris, e eu quero fazer aqui umas quatro entrevistas com os cabeças'.



Cléber - Agora à tarde [20/10] eu cheguei lá pra falar com Marquinho, e ele tava discutindo com, com o Urias. Ele saiu logo no comecinho da tarde, ele saiu de lá.



Reginaldo - Brigando.



Cléber - Brigando. Eu não vou me meter nisso, eu já falei pra vocês que eu não vou fazer essa merda.



Paulo - O Urias falou?



Cléber - É, quando eles me viram, calaram. Marquinho irritado, Urias irritado. Aí calaram e ficaram sem graça, demais da conta. Aí eu fui no Valter Lútio, aquele negão, o que que tá acontecendo. Ele falou, não, não queira saber, é confusão pra nós. Mas eu preciso saber, uai. Eu tô no meio desse fogo cruzado e eu preciso saber.



Cléber: Ele falou: 'não, o Marquinho tá contrariado demais com a forma que o Paulo está direcionando o programa dele, e tava pedindo pro Urias p ara tomar algumas providências. E o Urias falou pra ele que não vai fazer nada'. Na verdade o Urias é Marconi por causa do Ademir. 'Não vai fazer nada, que não vai se queimar nisso. Ele tá irritado demais' - Cléber ainda repetindo falas do Valter Lútio.



Cléber - Aí, falei nada, liguei pro Marquinho depois, como quem não sabia nada.



Cléber - O Marquinho, que que tá acontecendo? 'Não umas coisas que não estão certas na televisão, tão saindo do controle da gente. E agora, é pressão por todo lado, pra todos os lados'...



Cléber - Olha, eu já te disse que é preciso que você tenha habilidade. Um governo dura, no mínimo, quatro anos. Dependendo dele, oito. É preciso que você tenha habilidade, porque você continuar sobrevivendo, e sobretudo Marquinho, nós dois, é por isso que eu te digo para não ligar deste telefone da televisão.



Reginaldo - Tá gravando?



Cléber - Não sei, não sei. Ele é muito esperto. E nós dois sabemos que se mexer aqui nessa Agec om, você segurou muito pepino, pode dar na sua cabeça. Coisa de Ataualpa com Diário da Manhã, que já foi denunciada, outras coisas mais. Você precisa entender que se o Iris ganhar é bom pra você, e se ele não ganhar, você não pode parar, por exemplo, na cadeia. 'Ah, mas o Iris pode virar'.



Cléber - Não tô dizendo que o Iris não vira, não. Tô dizendo pra você que, e se não virar, como você vai ficar?



Cléber - Você quer abrir o jogo comigo? Ele falou: não. 'Não é, é o Paulo. O Paulo faz as coisas lá no programa dele, aí vem uma pressão fudida em cima de mim, e eu já não sei o quê que eu faço. Eu não tenho coragem de pedir pra ele, nem nada'. Eu falei: não deve pedir mesmo. Se você pedir pro Paulo, entenda uma coisa, o Paulo é jornalista. E tem um negócio, a credibilidade que o Paulo tem, se juntar todos nós juntos, contra ele, ele põe no nosso rabo. Se ele falar assim ó, o elegante é branco, e nós falarmos não, o elefante é vermelho, vai ficar branco. A gente tem de bater de frente com quem a gente sabe que tem condição de atropelar.



Cléber - 'Você acha?' Eu falei não, acho não, eu conheço o Paulo. Eu era adolescente quando conheci o Paulo. Tudo o que eu faço eu me espelho no Paulo. O Paulo é um cara que tem credibilidade extrema. E outra coisa, personalidade dura. O Paulo não é menino, não é Cassim Zaidem, não. O Paulo não é menino não, tem personalidade, sabe da força que tem.



Cléber - Ele falou: 'pois é, a desgraça é essa!" (risos)



Cléber - 'Então vamos ver outra forma', ou seja, já tinha uma forma. Aí que ele me convocou. 'Eu vou falar com os outros aqui, e vamos ver outra forma'.



Cléber - 'Eu tenho que me preocupar, porque depois eu estou aqui nesse olho do furacão, você tem toda razão. Que se mexerem em conta da Agecom, vão fuçar nisso aqui, pro governo não sobra nada, cada um vai cuidar da sua vida e eu fico fudido aqui'. Aí eu falei 'é, tem esse detalhe. Tem jeito de perder, e jeito de perder. Voc ê pode perder em paz, ou você pode perder trazendo pra cima de você toda a máquina do governo pra levantar o que você fez. E ainda que você não tenha feito nada, alguém fez. E aí?



Cléber - 'Não, você tem razão, vai existir outra forma mesmo, nós vamos viabilizar outra forma'. Pois é, viabilize outra forma, mantenha a calma, entenda que você está numa disputa, que vai ter, que tem dois lados disputando, mas vai ter um que vai vencer. E o lado que você está, hoje, se a eleição fosse hoje, não venceria, e você trabalhou com o Seu Antônio, trabalhou, lá no Serpes. Você sabe que ele trabalhou com o Serpes, né. Trabalhou.



Fernando - Ele foi funcionário.



Cléber - É, foi funcionário lá.



Reginaldo - Mais um que achou, então!



Cléber - Você não sabia dessa não?



Reginaldo - Não.



Cléber - É, uai, você trabalhou com Seu Antônio. 'Trabalhei'.



Cléber - Você acha que isso tem jeito de virar, Marquinho? Só com número no papel? Pára e pen sa nisso.



Cléber - Nesse momento eu estou sendo muito mais seu amigo. Entenda. Se o Iris ganhar, não acontece nada com o Paulo. Se o Marconi ganhar, você pode ir para na cadeia.



Cléber - Você acha que Cidim vai segurar a bucha de Marquinho? Vai? Segura?



Reginaldo - Aí tão querendo tirar o Paulo do ar?



Cléber - Não, já mudaram. Parece que a decisão seria uma, uma pressão 'Ó Paulo, ou vai ser assim, ou vamos ter de tirar o jornal do ar mesmo'. Certo? Já tão nesse momento, já tão mudando. 'Mas o Paulo não é como você, ele não concilia'. Eu falei, olha, é questão de estilo. O Paulo não precisa passar pelas coisas que eu estou passando. O Paulo não entrevistaria Ney Nogueira, eu entrevistei.



Paulo - Entrevistaria, sim. Já entrevistei tanto, entrevistei o Gedda...



Cléber - Melhor falar que você tem força, deixa de bobagem. Se eu falasse isso, melhor. Claro que eu sei que você entrevistaria até o Cidinho, até o Marquinho.



Reginaldo - O Cidinho, o Paulo convidou ele quatro anos seguidos e ele não foi. Aliás, ele só foi quando precisou de aparecer, depois ele não precisou mais, ele não foi nunca mais. O Cidinho como governador eleito não foi mais.



Cléber - Foi no meu uma vez, e só. Esse Ney Nogueira também, o dia que eu estive lá pra falar com ele, quando deu aquele problema, aquela confusão com o Braga, no meu contrato, ele não me recebeu.



Reginaldo - O Braga, o Paulo convidou ele quantas vezes? O Braga foi no seu programa? Foi naquela entrevista que era encomendada, eu cheguei lá e falei, olha, infelizmente eu não posso fazer mais essas perguntas que estão escritas aqui, não. Aí ele pegou e falou: 'mas quem escreveu?' Veio da diretoria. Mas não vou fazer elas, não.



Reginaldo - O Marquinho que tinha escrito as perguntas?



Cléber - Eu acho que foi o Urias.



Reginaldo - O Urias?



Cléber - Sei lá quem era. Era igual o dia do comentário da Celg. Eram quatro laudas, bich o.



Reginaldo - Quatro páginas pra bater no Túlio, Paulo.



Cléber - Quatro laudas pra bater, pra falar dos caras que votaram, até o nome dos deputados era pra falar.



Cléber - Abre seu olho, certo? Não precisa é... eu passei pelo que ó.. o Paulo a força que o Paulo tem, se juntar todos nós, não temos.



Reginaldo - É, mais o Paulo não pode sair do ar. Sacanagem tirar o Paulo do ar.



Cléber - Você lembra daquela história do Nilson Gomes, porque respeita o leão?



Cléber - Se eu falasse, não coitado do Paulo, não faz isso com o Paulo não, o que que ia acontecer? O que que ia acontecer?



Silêncio



Paulo - É...



Cléber - Certo?



Paulo - Pois não.



Cléber - Por isso eu vim te colocar a par...



Fernando - Mas o que ele te falou aquele dia?



Cléber - O Marquinho?



Fernando - É.



Cléber - Não falou, eu só falei pra ele, falei pra ele olha, fique tranquilo, eu conheço o Paulo, o Paulo traz credib ilidade. Não adianta. O que eu entendi, é que havia uma determinação e que ao longo da conversa, de uma [hora] pra cá ela foi mudando, o que eu não entendi foi isso.



Paulo - Que determinação foi essa?



Cléber - Eu acho que a determinação é pra te tirar do ar. Ou então pra chegar e falar pra você, não, agora vai ser assim.



Reginaldo - Mas esse...



Cléber - Aí você não iria aceitar, por exemplo, um... uma poderia acontecer, vão colocar o Eduardo Horácio com você.



Paulo - Uai, mas por que você não aceita?



Cléber - Não, eu vetei, não tem problema.



Reginaldo - Cléber, mas eles querem que o Paulo defenda o Iris agora?



Cléber - Não, eu falei pra ele que isso não cabe, gente.



Reginaldo - Não, mas o Paulo não está defendendo nem um lado, nem outro.



Cléber - Não, Júnior, isso tudo é fruto de fofoca. O Paulo não tá defendendo, o Marquinho provavelmente não vê o programa. Como estão perdendo, estão se apegando em tudo quanto é beirada... tudo quanto é beirada.



Cléber - Porque eles queriam levar esse tal de Eduardo Horácio pra trabalhar aqui. Você conhece a peça?



Paulo - De longe.



Reginaldo - Eduardo Horácio é o que trabalha na Rádio 730?



Cléber - É.



Reginaldo - Que trabalhava com o Vassil antes?



Cléber - É, é aquele rapaz.



Cléber - Aí eu falei para o Marquinho, falei: 'não, formata eu sozinho, eu vou até o fim sozinho, ou então você põe ele, só'.



Reginaldo - O Eduardo Horário não participa do programa do Vassil?



Cléber - Não, eu sei que ele gira, né.



Reginaldo - O Eduardo é só os Vanderlan, os ligados ao Vanderlan, que tem ódio do Marconi, o Eduardo Horácio, o Morgantini, lá o Morgantini...



Cléber - O Morgantini...



Reginaldo - Aquela menina que é assessora de imprensa da AMT, né e... será qe não é o povo da AMT batendo no morto.



Cléber - O Morgantini, ele é assessor de imprensa do prefeito de Anápol is. Ele é do PT.



Reginaldo - Ele é assessor de imprensa do PT? Então o programa do Vassil é só político.



Cléber - Ele é assessor de imprensa do prefeito.



Paulo - Ele pode, né.



Reginaldo - E aí o Paulo não pode falar de política?



Paulo - Esse pode levar tdo mundo pra um lado só. Eu levar dos dois não pode.



Cléber - Quer saber de uma coisa, é hora de ter habilidade. Essa que é a verdade.



Reginaldo - E qual foi, é a proposta que o Marcus Vinícius fez, era pra alguém apresentar com o Paulo?



Cléber - Não, não fez nenhuma. Eu disse à ele que o Paulo não aceitaria. Quando ele falou isso. 'Ah, mas se eu por alguém lá pra amenizar as coisas?' Não, não aceita, eu conheço o Paulo. O Paulo não aceita, E quer saber de uma coisa, o Paulo não tem que aceitar mesmo, não.



Reginaldo - Não tem como.



Cléber - Não, você não conhece o cara não, rapaz. Você tá é louco. Indicar o Altair Tavares e por ele junto com o Paulo Berin ghs.



Paulo - Ele me ligou hoje. Teria sido mera coincidência?



Reginaldo - Ah, é mesmo, o Altair Tavares te ligou hoje.



Reginaldo - Altair Tavares e Eduardo Horácio.



Cléber - Às vezes o meu entrou, depois da conversa que eu tive com ele, às vezes o meu tenha entrado. Eu nem posso. Você tá vendo o jeito que eu to no ar o tempo todo. Não tem jeito. No ar dia e noite.



Paulo - O Altair me ligou e falou: 'oi, tudo bem, como vai, eu estou na sua cola. Que dia você vai me chamar pra participar do seu programa?'



Fernando - Isso tudo foi armado.



Cléber - Ó Paulo. Pois é. Esses são, eram os nomes.



Reginaldo - O Altair Tavares, que é funcionário do Braga, que é marqueteiro do Iris.



Cléber - Eu disse que você não aceitaria. Eu disse ó, não mexam com o Paulo, tem força.



Paulo - Mas o que, que é que ele chegou a dizer que eu estaria fazendo de errado?



Cléber - Paulo, pra mim, eu tinha que ter ouvido era a conv ersa com o Urias, que eu não ouvi. Ouvi só o desentendimento. O que ele disse que você está atrapalhando a imagem dele com o seu programa, como presidente da Agência, passa a impressão que ele não tá tendo a autoridade necessária.



Reginaldo - Mas ele está sendo cobrado?



Fernando - O Urias falou isso?



Reginaldo - Não, o Marquinho.



Reginaldo - Mas o Marquinho está sendo cobrado pelo Braga por isso?



Cléber - Claro. Ele não falou isso pra mim, ele não é doido de falar isso pra mim, mas é claro que tá. Então, não aceita, Paulo.



Paulo - Claro que tá o quê, cobrado?



Reginaldo - Pelo Braga.



Cléber - Se vier com Eduardo Horácio, se vier com Altair Tavares, não aceite. E aí, me inclua no seu grupo.



Cléber - Se você falar assim: 'tô saindo dessa bosta, eu e o Cleber...é...certo?



Paulo - Nós dois? De mãozinha dada?



Cléber - Entramos naquela 'buceta' juntos, vamos sair dessa 'porra' juntos também, tá?



Re ginaldo - Tá, mas você tem terno?



Cléber - Hã?



Reginaldo - Você tem terno fácil?



Cléber - O terno que eu trabalhei tá dentro do carro.



Reginaldo - Então ótimo.



Cléber - Você sabe que hoje, amanhã e depois é terrível...



Reginaldo - É