Tucano participou de ato em apoio à candidatura nacional do partido em Brasília, ao lado das principais lideranças de PSDB, DEM e PPS
Os principais líderes de PSDB, DEM, PPS se reuniram, em Brasília, nesta quarta-feira (6), para um ato de demonstração de força e união em torno da candidatura do tucano José Serra à Presidência da República. Referência do partido no Centro-Oeste, o candidato do PSDB ao governo de Goiás, senador Marconi Perillo, lembrou que o bloco de apoio no estado saiu vitorioso das urnas, elegendo dois dos senadores mais votados do país, nove deputados federais e 25 deputados estaduais.
O objetivo agora, segundo Marconi Perillo, é ampliar a votação de Serra entre os goianos e dar a ele uma “grande vitória” no próximo dia 31 de outubro, data de realização do segundo turno das eleições deste ano. “Estou percorrendo o Estado e, passado o primeiro turno, reorganizamos as forças e concentramos a disputa. Há menos cargos em disputa e, por isso, estamos mais focados. Nossas campanhas serão casadas. O Serra terá grande uma vitória em Goiás”, anunciou o tucano, sob aplausos.
Também em discurso, o presidenciável José Serra distribuiu afagos aos correligionários, entre eles Itamar Franco, ex-presidente e eleito senador por Minas Gerais, Tasso Jereissati, senador pelo Ceará, e Marconi Perillo. Serra prometeu um governo assentado em valores democráticos, como liberdade de imprensa e independência entre os Poderes.
“Não vou governar para uma facção ou para um partido. Governarei para o Brasil. Nenhuma força política será perseguida”, disse o tucano, em clara referência ao PT da adversária Dilma Rousseff. O candidato do PSDB também direcionou críticas ao que chamou de “indústria da mentira” patrocinada pelo PT e marcou a diferença entre os partidos. “Quanto mais mentiras eles disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles”, argumentou.
O candidato do PSDB ao Planalto também defendeu o Plano Real, maior legado dos governos Fernando Henrique e Itamar Franco e responsável pelo fim da inflação, o aumento desenfreado de preços que “prejudicava principalmente os mais pobres”. Por fim, elogiou a demonstração de união e disse que tem hoje mais força do que quando deixou o governo para candidatar-se ao Planalto. “Vamos ganhar essa eleição pelo nosso povo e pelo nosso país. Cabeça erguida, coração leve e combatividade”, finalizou.
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