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terça-feira, 14 de setembro de 2010

“Governo central quer aniquilar as oposições” diz Marconi

Ao participar de mais um encontro com a Associação de Jovens Empresários – o primeiro ocorreu há três meses, na condição de senador – o candidato ao governo do Estado pela Coligação Goiás Quer Mais, Marconi Perillo, manifestou-se ontem (segunda-feira 13) preocupado com o que chamou de “estratégia maquinada pelo governo central no intuito de aniquilar as oposições brasileiras”. Na abertura da reunião, que contou com a participação de 25 entidades ligadas à classe empresarial, Marconi denunciou a existência de uma “onda vermelha” no País que “quer mexicanizar ou venezualizar o Brasil, implantando aqui os mais agressivos modelos de repressão às liberdades, principalmente dos meios de comunicação.”

O senador lembrou com preocupação que o governo federal já nomeou nove dos ministros do Supremo Tribunal Federal e exerce, no momento, uma política que visa “varrer a oposição brasileira”. Segundo Marconi, a ação visando a formação de um governo totalitário está preocupando a classe política. “O governo federal está incitando uma campanha de agressão a todos os adversários políticos. O ataque tem se dado especialmente aos senadores. Há um terror muito grande em curso. Agora, mais do que nunca precisamos lutar para eleger uma forte bancada de oposição no Congresso Nacional. As pessoas de bem deste país precisam começar a se preocupar com o que estão tentando fazer do Brasil”, alertou.

Marconi recordou os recentes ataques que sofreu do presidente Lula durante comício realizado no Entorno de Brasília. “O governo federal tem atribuído a mim o fim da CPMF. Votei contra e votarei quantas vezes for necessário. O Brasil já é o campeão mundial em tributação, e a CPMF penaliza mais os assalariados. Por conta da minha coerência, tenho sofrido todo tipo de pressão do governo federal. Essa é a estratégia: acabar com a carreira de homens públicos que são contra os projetos absolutistas do poder central”, denunciou.

Na reunião com o Fórum Empresarial Jovem, Marconi ouviu sugestões para o futuro governo e reafirmou sua disposição de ter a classe como parceira. “Comigo os empresários são vistos como pessoas de bem, que precisam de estímulo para gerar empregos e renda. Em meus governos, agi de forma a promover o incremento da atividade empresarial através da redução de impostos, incentivos à nacionalização e até internacionalização das empresas e na democratização das decisões com o Fórum Empresarial”, declarou.

O candidato firmou compromissos com a valorização da pesquisa científica por intermédio do fortalecimento da Fapeg; com a implantação de um amplo projeto visando melhorar a infraestrutura viária, energética, de água e saneamento; com a volta de programas de incentivos fiscais visando a atração de empresas; com a primeira empresa tendo a contrapartida dos empresários na criação de um modelo de primeiro emprego; com a área da tecnologia de informação; fortalecimento dos cursos técnicos para a formação de mão-de-obra especializada e gestão profissional de todos os órgãos públicos, entre outras ações.