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domingo, 31 de outubro de 2010

Marconi: “Esta foi a eleição mais difícil da minha vida”

O primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto na corrida governamental, Marconi Perillo (PSDB), votou por volta 10 horas neste domingo (31), na 3ª Seção do Colégio Estadual de Palmeiras, mesma sala onde estudou e na cidade onde foi criado. O tucano foi recebido na escola por dezenas de eleitores sob aplausos e por um grupo de 17 crianças vestidas de branco, que foram desejar boa sorte ao candidato.

Com tanta gente querendo abraçar e desejar sucesso ao admirado conterrâneo, houve um pequeno tumulto, que logo foi controlado, e ele pôde ouvir a mensagem de Bianca Borges,9 anos. A menina entregou um buquê de rosas brancas a Marconi Perillo e recitou: “Com a pureza dos anjos e a inocência das crianças, lhe desejamos sucesso total nessa votação”.

“Esta foi a eleição mais difícil da minha vida, a mais disputada, enfrentamos toda uma máquina administrativa contra o nosso projeto, mas graças a Deus, estamos felizes e animados. Venho para o voto com a tranquilidade de quem combateu o bom combate e apresentou um bom plano de governo e um bom projeto para o estado, disse o governadoriável, que agradeceu o apoio de seus aliados.

O candidato do PSDB estava acompanhado do pai, Marconi Ferreira Perillo; de José Eliton (DEM), candidato a vice-governador em sua chapa; dos senadores reeleitos Demóstenes Torres (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB); e de vários outros aliados, correligionários e familiares que moram na cidade. Foi recebido com aplausos, gritos de entusiasmo e teve dificuldades para sair do colégio tomado por eleitores desejosos de vê-lo de perto.

Depois de votar, Marconi concedeu entrevista coletiva quando disse estar muito tranquilo e com a expectativa positiva em relação à eleição. “Fiz uma campanha limpa, propositiva, respeitosa em relação aos adversários e respeitosa em relação aos eleitores, cumpri com meu dever”.

Ele reforçou as propostas apresentadas na campanha, disse que procurou discutir sobre o futuro e sobre aquilo que imagina que deve acontecer no Estado daqui para frente. “Goiás tem tudo para ser um dos Estados mais desenvolvidos do Brasil e tem tudo para ser também um Estado justo. E nós procuramos abordar nesta campanha os caminhos para levar Goiás a obter os melhores resultados possíveis em todas as áreas”.

E repetiu a frases de impacto do último debate: “Sendo eleito, se for da vontade do povo e de Deus, eu vou fazer o melhor governo para a vida de todos os goianos”.

Marconi aproveitou a portunidade para agradecer o apoio recebido dos aliados, senadores, deputados, prefeitos, lideranças e de todos que, de acordo com ele, o receberam com tanta esperança e carinho em cada canto do Estado. Também disse que votar em Palmeiras é muito importante para ele, porque a cidade o viu crescer, e acompanhou seus primeiros passos, desde que ele começou a trabalhar aos seis anos de idade. “É a cidade do meu coração”.

Festa da Vitória de Marconi lota a Praça cívica em Goiânia












Marconi Perillo vence em Goiás com quase 53% dos votos

O candidato Marconi Perillo (PSDB) venceu neste domingo (31) a disputa pelo governo de Goiás, obtendo 52,99% dos votos válidos no segundo turno das eleições. O ex-governador Iris Rezende (PMDB) ficou com 47,01% dos votos. Após obter 46,33% dos votos no primeiro turno, Perillo conseguiu se manter à frente do rival, mesmo com os diversos conflitos entre as realizações de cada candidato no comando do Estado.


Perillo também viu sua imagem desgastada com o pedido de demissão ao vivo do jornalista Paulo Beringhs, da TV Brasil Central (TBC), que alegou sofrer censura e pressão política nos bastidores do tucano.

A trajetória política de Perillo começou no partido de seu principal adversário, Iris Rezende (PMDB). O tucano foi presidente do PMDB jovem duas vezes, quando também atuou como membro do diretório estadual. Perillo exerceu o cargo de assessor pessoal do governador Henrique Santillo entre 1987 e 1991 e deputado estadual entre 1991 e 1995.

Em 1992, Perillo filiou-se ao Partido Social Trabalhista (PST), onde permaneceu até 1993, quando o partido se uniu ao Partido Trabalhista Renovador e criou o Partido Progressista. Em 1994, foi eleito deputado federal pelo PP.


Atual governador eleito de Goiás, Perillo já exerceu o cargo em 1998, quando passou a fazer parte do PSDB, com apenas 35 anos. Na ocasião, foi considerado o governador mais jovem do Brasil e derrotou o seu atual adversário, Iris Rezende. Em 2006 concorreu ao Senado, e foi eleito com 75% dos votos.

Presidente da Agecom é preso em Goiânia

Presidente da Agecom é preso em Goiânia


Marcus Vinícius Felipe foi flagrado por policiais distribuindo ‘santinhos’ de Iris na Capital

 O presidente da Agência Goiana de Comunicação (Agecom), Marcus Vinícius de Faria Felipe foi preso nesta madrugada por boca-de-urna e desacato à autoridade, segundo o Ministério Público Eleitoral. Ele foi ouvido na sede da Polícia Federal e liberado.

O presidente da Agecom foi flagrado por volta de meia-noite espalhando santinhos de Iris Rezende na porta do Colégio Atheneu Dom Bosco, um dos locais de votação mais tradicionais de Goiânia.

Segundo nota da Polícia Federal, Marcus Vinícius teria pronunciado palavras de baixo calão dirigidas aos policiais militares que fizeram a abordagem e se negou a apresentar documentos de identificação pessoal.


À rádio, Marcus Vinícius afirmou que circulava com material da campanha no carro, mas negou a distribuição e a existência de panfletos apócrifos. “Foi apenas um mal-entendido”, afirmou em entrevista à rádio.

A Polícia Federal também registra a prisão de uma mesária em Aparecida de Goiânia que apareceu par trabalhar na seção embriagada.

Dilma Rousseff é matematicamente eleita presidente do País

 O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou neste domingo (31), após o fim da votação em todo o País, que a candidata petista Dilma Rousseff está matematicamente eleita presidente da República com 55,49%. O total de votos apurados é de 94,01%. José Serra (PSDB) registrou 44,51%. Os dados levam em conta dados das 19h. O índice de abstenção atingiu 21,21%.

Confira resultado on line das eleições no site do TSE clique link abaixo

http://divulgacao.tse.gov.br/

Com 61,79% das urnas apuradas, em Goiás, Marconi mantém a liderança

MARCONI PERILLO 53,73%
IRIS REZENDE          46,27%

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Bandeiras, música e alegria fecham carreatas em Goiânia de Marconi Perillo

A última carreata de Marconi Perillo (PSDB) em Goiânia reuniu centenas de carros na Região Noroeste da cidade no final da manhã desta sexta-feira (29), em uma manifestação de que a militância tucana e aliada da Coligação Goiás Quer Mais atendeu com alegria ao chamado do candidato a governador para sair às ruas na reta final da campanha.




A vibração começou a tomar conta da Avenida Genésio de Lima Brito (Praça da Feira), no Setor Balneário Meia Ponte, local marcado para a concentração, por volta das 9 horas da manhã, de ontem (sexta-feira 29) quando começaram a chegar as lideranças políticas, a imprensa, os simpatizantes e militantes com suas bandeiras azuis, e os automóveis com os mais variados tipos de adesivos de Marconi Governador e Serra Presidente, todos à espera de Marconi Perillo para iniciar a megacarreata. Enquanto isso, dezenas os carros de som se encarregaram de criar o clima pulsante, tocando os mais variados jingles e paródias musicais da campanha.



“Essa vibração é o prenúncio da vitória que vamos ter no dia 31, quando Marconi será eleito governador do Estado. Não tenho dúvida de que a verdade do povo vai prevalecer”, disse o presidente de honra do PSDB e ex-prefeito Nion Albernaz.



“Essa alegria e determinação são a prova de que ninguém liga para o Ibope, temos é de agradecer”, brincou o deputado estadual Daniel Goulart, presidente regional do PSDB, referindo-se ao levantamento que apontou empate técnico entre os candidatos, e que foi questionado pelo partido considerando o histórico de erros do Instituto.



“Esse é o clima de uma campanha vitoriosa, de uma militância que acreditou e se envolveu com as melhores propostas para governar Goiás” gritou o deputado Luiz Bittencourt (PMDB). “E isso tudo vai ser confirmado no domingo, com a vitória de Marconi”, completou.



“Tá muito bonito, todo mundo participando, na medida exata de ganhar a eleição”, disse o presidente da Federação das Associações de Moradores do Estado de Goiás (Fegam), Tião da Paz, que está intensificando as visitas e telefonemas aos amigos, vizinhos e familiares. “Todo mundo tem de fazer isso para a gente garantir a vitória”.



Enquanto 250 motociclistas se posicionavam para participar do imenso desfile motorizado, à frente do caminhão que levaria Marconi e as lideranças políticas, o locutor Urano e o vice-presidente do Sindimoto Goiás, Silvino Morais Silva, se revezaram no microfone arrancando gargalhadas do público ao imitar o palhaço Tiririca e o apresentador de TV Silvio Santos, respectivamente.



“Mototaxi tem Marconi no coração” estava escrito na grande faixa. Impedidos de participar da carreata por uma liminar obtida na justiça pelo candidato adversário, os mototaxistas foram substituídos no desfile pelos companheiros motofretistas. “Quando era governador Marconi nos deu isenção de IPVA e de ICMC e uma ambulância para o nosso sindicato. Já o Iris nunca nos recebeu na Prefeitura, declarou o presidente do Sindimoto Goiás, Wilton Lopes.



Quando Marconi Perillo chegou para o início da carreata, o cortejo seguiu vibrante pelas ruas da região Noroeste da cidade, espalhando a mensagem do candidato da Coligação Goiás Quer Mais entre buzinadas e acenos positivos ao longo da Avenida Genésio de Lima Brito, no Balneário Meia Ponte; Avenida Goiás, no Recanto do Boque; Avenida Mangalô, no Morada do Sol; e Avenida Central, no Jardim Nova Esperança.



Acompanharam Marconi, além das centenas de militantes e simpatizantes da candidatura tucana, os deputados federais Sandes Júnior e Luiz Bittencourt, os deputados estaduais Daniel Goulart e Honor Cruvinel, os vereadores Anselmo Pereira e Geovani Antônio, o presidente do PSDB metropolitano, Olier Alves, o ex- secretário estadual Carlos Peixoto, o secretário de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás, Elie Chidiac, e várias outras lideranças políticas, comunitárias e religiosas.

Polícia Federal, prende 15 acusados de comprar votos para Íris

O que o candidato a governador Marconi Perillo (PSDB) vinha denunciando há algum tempo, materializou-se na quarta-feira 27 em Anápolis. A Polícia Federal apreendeu 15 pessoas acusadas de participar de um esquema de compra e venda de votos comandado pelo Instituto de Pesquisa Verus, contratado da coligação do candidato Íris Rezende (PMDB). Dos presos, mais tarde encaminhados para os presídios de Anápolis e Abadiânia, seis são do instituto de pesquisas e nove são eleitores de Anápolis.


Ontem (quinta-feira 28) de manhã, na sede da Policia Federal em Anápolis, o delegado titular, Angelino Alves, concedeu entrevista coletiva à imprensa para relatar os passos da operação. O delegado contou que essa prática vinha se repetindo em Anápolis, onde Marconi tem a preferência de mais de 70% do eleitorado, desde a semana passada.

Para tentar mudar o quadro favorável a Marconi em Anápolis, segundo relato do delegado, a coligação de Iris Rezende contratou o Instituto Verus que, a pretexto de realizar pesquisa qualitativa, reunia eleitores no Príncipe Hotel e, em troca de voto para o candidato do PMDB, pagava a cada participante R$50,00.

Segundo o delegado, os eleitores eram abordados nas ruas e em pontos de ônibus e convidados para uma pesquisa no hotel.No local, os membros do instituto realizavam a pesquisa e depois exibiam vídeos dos dois candidatos. Em seguida, faziam comentários contra o candidato Marconi e pediam votos para Íris. Na saída cada participante recebia R$50,00 a título de ajuda de custo para transporte e lanches, o que, para o delegado Angelino Alves, foi a maior prova de que as reuniões eram realizadas para a compra de votos.

Entre os 15 autuados em flagrante pela Policia Federal, que atuou amparada em mandado judicial, está o diretor do Instituto Verus, Luiz Felipe Gabriel Gomes, que confirmou em entrevista coletiva concedida à imprensa na sede da PF de Anápolis, onde estava detido, ter sido contratado pelo PMDB. No pátio da Polícia Federal de Anápolis, onde aguardavam a transferência para os presídios, os eleitores manifestavam revolta.

Os eleitores presos se disseram ludibriados com a atitude da coligação de Íris Rezende. Mulheres e homens, abordados em pontos de ônibus quando retornavam para seus lares depois de um dia de trabalho, agora estão presos por participarem de um crime que é inafiançável.

A pena de reclusão para cada envolvido, segundo o delegado, chega a quatro anos em regime fechado. Tanto quem pagou quanto quem recebeu o dinheiro de compra de voto respondem pelo mesmo crime

Áudios revelam censura a Paulo Beringhs

Áudios revelam censura a Paulo Beringhs


27 de Outubro de 2010
Por: DM Online

Horas antes de apresentar a segunda edição do noticiário da Televisão Brasil Central e denunciar ao vivo o ato de censura promovido praticado contra ele pelo presidente da Agência Goiana de Comunicação, Marcus Vinícius Faria Felipe, o jornalista Paulo Beringhs recebeu, em sua empresa, o colega de profissão Cléber Ferreira. Cléber havia decidido visitá-lo para deixá-lo a par da tentativa do governo de amordaçá-lo e para dizer que, se Paulo decidisse deixar a Agecom, ele deixaria junto. "Entramos naquela 'buceta' juntos, vamos sair dessa 'porra' juntos também, tá?", disse Cléber, que então foi buscar o terno no carro para também participar daquela edição histórica do telejornal.



Participaram daquela reunião, além de Paulo e Cléber, o diretor comercial da empresa de Paulo, Luiz Fernando Dib, e o diretor administrativo, Reginaldo Alves da Nóbrega Júnior. Cléber alertou Paulo que Marcus Vinícius cogitava a possibilidade de tirar o programa do ar, mas que o p róprio presidente da Agecom estava se convencendo que a melhor opção era nomear interventores para acompanhar a produção do noticiário. Esses interventores seriam Altair Tavares, atual diretor de jornalismo da Rádio 730, e Eduardo Horácio, que também trabalham na rádio.



Cléber relatou que, em conversa com "Marquinho", o teria alertado que Paulo não aceitaria intervenção branca no seu programa. Ele teria dito ao presidente da Agecom: "entenda uma coisa, o Paulo é jornalista. E tem um negócio, a credibilidade que o Paulo tem, se juntar todos nós juntos, contra ele, ele põe no nosso rabo. Se ele falar assim ó, o elegante é branco, e nós falarmos não, o elefante é vermelho, vai ficar branco. A gente tem de bater de frente com quem a gente sabe que tem condição de atropelar".



Este áudio foi entregue ontem à procuradoria eleitoral do Estado, que vai investigar a denúncia de censura contra a Agecom. Cléber, por sua vez, ao contrário do que havia prometido na reunião c om Paulo, não pediu demissão junto com o colega, e continua na TV.







[Íntegra do áudio de uma reunião entre Cléber Ferreira, Paulo Beringhs, Luiz Fernando Dib e Reginaldo Alves da Nóbrega Júnior.]





Cléber - Semana passada...



Paulo - Quem?



Cléber - Falei com o Júnior, pra pedir para falar com você.



Cléber - Semana passada, o Marquinho... começou lá atrás, depois daquele negócio da Rachel [Azeredo]. 'Eu não vou trazer a Raquel. Só que eu quero que você apresente os dois jornais. Eu não vou te pagar por isso, não por isso'.



Cléber - Eu falei: não tem problema, desde que não mude o nome do jornal como a Susete está querendo. Porque ela queria tirar Goiás Verdade por causa do Túlio. Ele falou: 'Aí você vai fazer um negócio: pra não ficar ruim pra mim,. o que precisa proteger o governo, você protege. Você não precisa mudar de candidato'.



Cléber - Não, tá feito o trato!



Cléber - Quando foi semana passada, [di sse]: 'olha, nós vamos começar... semana que vem vai ter um anúncio dos secretários que apoiam Iris, e eu quero fazer aqui umas quatro entrevistas com os cabeças'.



Cléber - Agora à tarde [20/10] eu cheguei lá pra falar com Marquinho, e ele tava discutindo com, com o Urias. Ele saiu logo no comecinho da tarde, ele saiu de lá.



Reginaldo - Brigando.



Cléber - Brigando. Eu não vou me meter nisso, eu já falei pra vocês que eu não vou fazer essa merda.



Paulo - O Urias falou?



Cléber - É, quando eles me viram, calaram. Marquinho irritado, Urias irritado. Aí calaram e ficaram sem graça, demais da conta. Aí eu fui no Valter Lútio, aquele negão, o que que tá acontecendo. Ele falou, não, não queira saber, é confusão pra nós. Mas eu preciso saber, uai. Eu tô no meio desse fogo cruzado e eu preciso saber.



Cléber: Ele falou: 'não, o Marquinho tá contrariado demais com a forma que o Paulo está direcionando o programa dele, e tava pedindo pro Urias p ara tomar algumas providências. E o Urias falou pra ele que não vai fazer nada'. Na verdade o Urias é Marconi por causa do Ademir. 'Não vai fazer nada, que não vai se queimar nisso. Ele tá irritado demais' - Cléber ainda repetindo falas do Valter Lútio.



Cléber - Aí, falei nada, liguei pro Marquinho depois, como quem não sabia nada.



Cléber - O Marquinho, que que tá acontecendo? 'Não umas coisas que não estão certas na televisão, tão saindo do controle da gente. E agora, é pressão por todo lado, pra todos os lados'...



Cléber - Olha, eu já te disse que é preciso que você tenha habilidade. Um governo dura, no mínimo, quatro anos. Dependendo dele, oito. É preciso que você tenha habilidade, porque você continuar sobrevivendo, e sobretudo Marquinho, nós dois, é por isso que eu te digo para não ligar deste telefone da televisão.



Reginaldo - Tá gravando?



Cléber - Não sei, não sei. Ele é muito esperto. E nós dois sabemos que se mexer aqui nessa Agec om, você segurou muito pepino, pode dar na sua cabeça. Coisa de Ataualpa com Diário da Manhã, que já foi denunciada, outras coisas mais. Você precisa entender que se o Iris ganhar é bom pra você, e se ele não ganhar, você não pode parar, por exemplo, na cadeia. 'Ah, mas o Iris pode virar'.



Cléber - Não tô dizendo que o Iris não vira, não. Tô dizendo pra você que, e se não virar, como você vai ficar?



Cléber - Você quer abrir o jogo comigo? Ele falou: não. 'Não é, é o Paulo. O Paulo faz as coisas lá no programa dele, aí vem uma pressão fudida em cima de mim, e eu já não sei o quê que eu faço. Eu não tenho coragem de pedir pra ele, nem nada'. Eu falei: não deve pedir mesmo. Se você pedir pro Paulo, entenda uma coisa, o Paulo é jornalista. E tem um negócio, a credibilidade que o Paulo tem, se juntar todos nós juntos, contra ele, ele põe no nosso rabo. Se ele falar assim ó, o elegante é branco, e nós falarmos não, o elefante é vermelho, vai ficar branco. A gente tem de bater de frente com quem a gente sabe que tem condição de atropelar.



Cléber - 'Você acha?' Eu falei não, acho não, eu conheço o Paulo. Eu era adolescente quando conheci o Paulo. Tudo o que eu faço eu me espelho no Paulo. O Paulo é um cara que tem credibilidade extrema. E outra coisa, personalidade dura. O Paulo não é menino, não é Cassim Zaidem, não. O Paulo não é menino não, tem personalidade, sabe da força que tem.



Cléber - Ele falou: 'pois é, a desgraça é essa!" (risos)



Cléber - 'Então vamos ver outra forma', ou seja, já tinha uma forma. Aí que ele me convocou. 'Eu vou falar com os outros aqui, e vamos ver outra forma'.



Cléber - 'Eu tenho que me preocupar, porque depois eu estou aqui nesse olho do furacão, você tem toda razão. Que se mexerem em conta da Agecom, vão fuçar nisso aqui, pro governo não sobra nada, cada um vai cuidar da sua vida e eu fico fudido aqui'. Aí eu falei 'é, tem esse detalhe. Tem jeito de perder, e jeito de perder. Voc ê pode perder em paz, ou você pode perder trazendo pra cima de você toda a máquina do governo pra levantar o que você fez. E ainda que você não tenha feito nada, alguém fez. E aí?



Cléber - 'Não, você tem razão, vai existir outra forma mesmo, nós vamos viabilizar outra forma'. Pois é, viabilize outra forma, mantenha a calma, entenda que você está numa disputa, que vai ter, que tem dois lados disputando, mas vai ter um que vai vencer. E o lado que você está, hoje, se a eleição fosse hoje, não venceria, e você trabalhou com o Seu Antônio, trabalhou, lá no Serpes. Você sabe que ele trabalhou com o Serpes, né. Trabalhou.



Fernando - Ele foi funcionário.



Cléber - É, foi funcionário lá.



Reginaldo - Mais um que achou, então!



Cléber - Você não sabia dessa não?



Reginaldo - Não.



Cléber - É, uai, você trabalhou com Seu Antônio. 'Trabalhei'.



Cléber - Você acha que isso tem jeito de virar, Marquinho? Só com número no papel? Pára e pen sa nisso.



Cléber - Nesse momento eu estou sendo muito mais seu amigo. Entenda. Se o Iris ganhar, não acontece nada com o Paulo. Se o Marconi ganhar, você pode ir para na cadeia.



Cléber - Você acha que Cidim vai segurar a bucha de Marquinho? Vai? Segura?



Reginaldo - Aí tão querendo tirar o Paulo do ar?



Cléber - Não, já mudaram. Parece que a decisão seria uma, uma pressão 'Ó Paulo, ou vai ser assim, ou vamos ter de tirar o jornal do ar mesmo'. Certo? Já tão nesse momento, já tão mudando. 'Mas o Paulo não é como você, ele não concilia'. Eu falei, olha, é questão de estilo. O Paulo não precisa passar pelas coisas que eu estou passando. O Paulo não entrevistaria Ney Nogueira, eu entrevistei.



Paulo - Entrevistaria, sim. Já entrevistei tanto, entrevistei o Gedda...



Cléber - Melhor falar que você tem força, deixa de bobagem. Se eu falasse isso, melhor. Claro que eu sei que você entrevistaria até o Cidinho, até o Marquinho.



Reginaldo - O Cidinho, o Paulo convidou ele quatro anos seguidos e ele não foi. Aliás, ele só foi quando precisou de aparecer, depois ele não precisou mais, ele não foi nunca mais. O Cidinho como governador eleito não foi mais.



Cléber - Foi no meu uma vez, e só. Esse Ney Nogueira também, o dia que eu estive lá pra falar com ele, quando deu aquele problema, aquela confusão com o Braga, no meu contrato, ele não me recebeu.



Reginaldo - O Braga, o Paulo convidou ele quantas vezes? O Braga foi no seu programa? Foi naquela entrevista que era encomendada, eu cheguei lá e falei, olha, infelizmente eu não posso fazer mais essas perguntas que estão escritas aqui, não. Aí ele pegou e falou: 'mas quem escreveu?' Veio da diretoria. Mas não vou fazer elas, não.



Reginaldo - O Marquinho que tinha escrito as perguntas?



Cléber - Eu acho que foi o Urias.



Reginaldo - O Urias?



Cléber - Sei lá quem era. Era igual o dia do comentário da Celg. Eram quatro laudas, bich o.



Reginaldo - Quatro páginas pra bater no Túlio, Paulo.



Cléber - Quatro laudas pra bater, pra falar dos caras que votaram, até o nome dos deputados era pra falar.



Cléber - Abre seu olho, certo? Não precisa é... eu passei pelo que ó.. o Paulo a força que o Paulo tem, se juntar todos nós, não temos.



Reginaldo - É, mais o Paulo não pode sair do ar. Sacanagem tirar o Paulo do ar.



Cléber - Você lembra daquela história do Nilson Gomes, porque respeita o leão?



Cléber - Se eu falasse, não coitado do Paulo, não faz isso com o Paulo não, o que que ia acontecer? O que que ia acontecer?



Silêncio



Paulo - É...



Cléber - Certo?



Paulo - Pois não.



Cléber - Por isso eu vim te colocar a par...



Fernando - Mas o que ele te falou aquele dia?



Cléber - O Marquinho?



Fernando - É.



Cléber - Não falou, eu só falei pra ele, falei pra ele olha, fique tranquilo, eu conheço o Paulo, o Paulo traz credib ilidade. Não adianta. O que eu entendi, é que havia uma determinação e que ao longo da conversa, de uma [hora] pra cá ela foi mudando, o que eu não entendi foi isso.



Paulo - Que determinação foi essa?



Cléber - Eu acho que a determinação é pra te tirar do ar. Ou então pra chegar e falar pra você, não, agora vai ser assim.



Reginaldo - Mas esse...



Cléber - Aí você não iria aceitar, por exemplo, um... uma poderia acontecer, vão colocar o Eduardo Horácio com você.



Paulo - Uai, mas por que você não aceita?



Cléber - Não, eu vetei, não tem problema.



Reginaldo - Cléber, mas eles querem que o Paulo defenda o Iris agora?



Cléber - Não, eu falei pra ele que isso não cabe, gente.



Reginaldo - Não, mas o Paulo não está defendendo nem um lado, nem outro.



Cléber - Não, Júnior, isso tudo é fruto de fofoca. O Paulo não tá defendendo, o Marquinho provavelmente não vê o programa. Como estão perdendo, estão se apegando em tudo quanto é beirada... tudo quanto é beirada.



Cléber - Porque eles queriam levar esse tal de Eduardo Horácio pra trabalhar aqui. Você conhece a peça?



Paulo - De longe.



Reginaldo - Eduardo Horácio é o que trabalha na Rádio 730?



Cléber - É.



Reginaldo - Que trabalhava com o Vassil antes?



Cléber - É, é aquele rapaz.



Cléber - Aí eu falei para o Marquinho, falei: 'não, formata eu sozinho, eu vou até o fim sozinho, ou então você põe ele, só'.



Reginaldo - O Eduardo Horário não participa do programa do Vassil?



Cléber - Não, eu sei que ele gira, né.



Reginaldo - O Eduardo é só os Vanderlan, os ligados ao Vanderlan, que tem ódio do Marconi, o Eduardo Horácio, o Morgantini, lá o Morgantini...



Cléber - O Morgantini...



Reginaldo - Aquela menina que é assessora de imprensa da AMT, né e... será qe não é o povo da AMT batendo no morto.



Cléber - O Morgantini, ele é assessor de imprensa do prefeito de Anápol is. Ele é do PT.



Reginaldo - Ele é assessor de imprensa do PT? Então o programa do Vassil é só político.



Cléber - Ele é assessor de imprensa do prefeito.



Paulo - Ele pode, né.



Reginaldo - E aí o Paulo não pode falar de política?



Paulo - Esse pode levar tdo mundo pra um lado só. Eu levar dos dois não pode.



Cléber - Quer saber de uma coisa, é hora de ter habilidade. Essa que é a verdade.



Reginaldo - E qual foi, é a proposta que o Marcus Vinícius fez, era pra alguém apresentar com o Paulo?



Cléber - Não, não fez nenhuma. Eu disse à ele que o Paulo não aceitaria. Quando ele falou isso. 'Ah, mas se eu por alguém lá pra amenizar as coisas?' Não, não aceita, eu conheço o Paulo. O Paulo não aceita, E quer saber de uma coisa, o Paulo não tem que aceitar mesmo, não.



Reginaldo - Não tem como.



Cléber - Não, você não conhece o cara não, rapaz. Você tá é louco. Indicar o Altair Tavares e por ele junto com o Paulo Berin ghs.



Paulo - Ele me ligou hoje. Teria sido mera coincidência?



Reginaldo - Ah, é mesmo, o Altair Tavares te ligou hoje.



Reginaldo - Altair Tavares e Eduardo Horácio.



Cléber - Às vezes o meu entrou, depois da conversa que eu tive com ele, às vezes o meu tenha entrado. Eu nem posso. Você tá vendo o jeito que eu to no ar o tempo todo. Não tem jeito. No ar dia e noite.



Paulo - O Altair me ligou e falou: 'oi, tudo bem, como vai, eu estou na sua cola. Que dia você vai me chamar pra participar do seu programa?'



Fernando - Isso tudo foi armado.



Cléber - Ó Paulo. Pois é. Esses são, eram os nomes.



Reginaldo - O Altair Tavares, que é funcionário do Braga, que é marqueteiro do Iris.



Cléber - Eu disse que você não aceitaria. Eu disse ó, não mexam com o Paulo, tem força.



Paulo - Mas o que, que é que ele chegou a dizer que eu estaria fazendo de errado?



Cléber - Paulo, pra mim, eu tinha que ter ouvido era a conv ersa com o Urias, que eu não ouvi. Ouvi só o desentendimento. O que ele disse que você está atrapalhando a imagem dele com o seu programa, como presidente da Agência, passa a impressão que ele não tá tendo a autoridade necessária.



Reginaldo - Mas ele está sendo cobrado?



Fernando - O Urias falou isso?



Reginaldo - Não, o Marquinho.



Reginaldo - Mas o Marquinho está sendo cobrado pelo Braga por isso?



Cléber - Claro. Ele não falou isso pra mim, ele não é doido de falar isso pra mim, mas é claro que tá. Então, não aceita, Paulo.



Paulo - Claro que tá o quê, cobrado?



Reginaldo - Pelo Braga.



Cléber - Se vier com Eduardo Horácio, se vier com Altair Tavares, não aceite. E aí, me inclua no seu grupo.



Cléber - Se você falar assim: 'tô saindo dessa bosta, eu e o Cleber...é...certo?



Paulo - Nós dois? De mãozinha dada?



Cléber - Entramos naquela 'buceta' juntos, vamos sair dessa 'porra' juntos também, tá?



Re ginaldo - Tá, mas você tem terno?



Cléber - Hã?



Reginaldo - Você tem terno fácil?



Cléber - O terno que eu trabalhei tá dentro do carro.



Reginaldo - Então ótimo.



Cléber - Você sabe que hoje, amanhã e depois é terrível...



Reginaldo - É

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Marconi/ Compromissos em São Miguel do Araguaia

Depois de uma calorosa recepção no aeroporto de São Miguel do Araguaia, o candidato Marconi Perillo (PSDB), da coligação Goiás Quer Mais, seguiu para o centro da cidade, onde se reuniu com a multidão que o aguardava. Na visita de agradecimento pela expressiva votação no primeiro turno, Marconi ressaltou o compromisso com a população de São Miguel do Araguaia.


"Temos que resolver o problema da água tratada, da saúde e da educação. Uma das maiores preocupações é com a geração de emprego e renda. Temos de formar o jovem e qualificar o ensino médio, preparando nossa juventude para o mercado de trabalho", disse ele, em meio a aplausos da platéia vestida com camisetas da Universidade Estadual de Goiás.



Ao ser presenteado com uma camiseta com os dizeres "UEG e você, juntos fazemos acontecer", Marconi lembrou que "criamos a UEG, construimos quase todas as sedes e o compromisso é criar uma sede na cidade de São Miguel". O candidato garantiu que vai valorizar os professores e criar incentivos para aqueles com dedicação exclusiva.



Marconi disse também que dará prioridade à construção da ponte sobre o Rio Araguaia, em parceria com a bancada federal na Câmara e no Senado.



O candidato reafirmou o compromisso de criar um programa especial para os assentamentos representados, no encontro, por membros das comunidades Campo Alegre, Umuarama, Cristo Rei, São José, Lajeado, Gustavo Martins e Curicaca, com a distribuição de cheque moradia, cheque reforma e renda cidadã.



Entre as pessoas que lotaram o salão da Assembléia de Deus, estavam lideranças comunitárias e políticas, prefeitos, deputados, vereadores e presidentes de partidos como Isael Alves (PDT), Edson Amaro (PCdoB) e Azaíde Donizete (PR).

Marconi no Jaó: Grande festa para o Sábado 45

Em grande demonstração de força e mobilização na reta final da campanha, o candidato a governador Marconi Perillo (PSDB) participou de um grandioso evento com prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, presidentes de partidos, lideranças do interior e parlamentares no início da noite desta quarta, 27, no Clube Jaó.


Estavam presentes 151 prefeitos e ex-prefeitos e centenas de outras lideranças políticas que se reuniram a milhares de militantes, entre eles vereadores e presidentes de partidos que lotaram o Sol Music Hall, espaço de eventos do clube. Desde o meio da tarde, o bairro começou a ficar movimentado com os inúmeros veículos e ônibus que começaram a chegar com as comitivas do interior. A região da Praça Santa Cruz até o Clube Jaó ficou tomada de automóveis estacionados.

Antes do discurso de Marconi Perillo, várias lideranças fizeram o uso da palavra. O presidente de honra do PSDB, ex-prefeito Nion Albernaz, disse que só espera o dia 31 para brindar a vitória de Marconi perillo. O vice-governador Ademir Menezes conclamou todas as lideranças do interior a colocar suas energias “para a vitória do 45” nos próximos dias.

Já o candidato a vice na chapa de Marconi, José Éliton, fez um alerta para que os aliados fiquem atentos para os panfletos apócrifos e não se deixem enganar pelas pesquisas fraudulentas. Ele exaltou a vitória no próximo dia 31: “Nós temos do nosso lado o maior patrimônio de Goiás que é o apoio de vocês, as lideranças do interior”.

O presidente da Associação Goiana dos Município, Abelardo Vaz, prefeito de Inhumas, que no primeiro turno foi coordenador da campanha de Vanderlan (PR) e que agora apoia Marconi, agradeceu a maneira carinhosa com que foi recebido na campanha tucana e declarou: “90% das lideranças que estiveram com Vanderlan no primeiro turno agora estão com Marconi”.

Na opinião do deputado federal reeleito Leonardo Vilela (PSDB), um evento grandioso como esse demonstra a força e o vigor da candidatura Marconi e é fundamental para manter a militância motivada e vigilante para as ações que podem ser desencadeadas pelos adversários.

A senadora Lúcia Vânia fez um belo e empolgante discurso. “Amigos, tá pertinho, não precisa de receio das bandeiras vermelhas. Nós, do 45, já caminhamos por todo o Estado e sabemos que domingo só tem um nome para governar Goiás. É Marconi Perillo.” Ela conclamou todas a as lideranças a não aceitarem as provocações dos adversários. “Eles não trabalharam, não elegeram deputados e agora estão com vergonha, chegam nas cidades pequenininhas e colocam 20 carros de som para fazer chacota de todos nós.”

O senador Demóstenes Torres também empolgou a militância com seu discurso. “Marconi vai ganhar a eleição porque ele fez bem para Goiás e agora ele vai fazer deste Estado o quinto melhor do Brasil.” Segundo Demóstenes, tentaram desconstruir Marconi, mas ele saiu por cima, é o único candidato que pode falar em abaixar impostos, pois foi ele que isentou o IPVA no primeiro ano. Ele pode falar de bolsa universitária, pois foi ele que criou o programa dando oportunidade para milhares de jovens de baixa renda fazer um curso superior . O senador convocou todos os prefeitos presentes a fazer o Sábado 45 em suas cidades, com carreatas e caminhadas para fechar a campanha com uma grande mobilização em todos o estado.

Irmão do governador Alcides Rodrigues, Márcio Rodrigues contou que sua mãe pediu para ele, junto com sua esposa, nunca abandonassem Marconi Perillo. E contou também que seu pai foi demitido da Celg por Iris Rezende em 1993. “Como eu posso apoiar um homem que demitiu meu pai?”

Recebido com uma explosão de fogos de artifício, Marconi foi saudado por gritos e aplausos de entusiasmo e pediu que todos rezassem juntos o Pai Nosso em agradecimento por tudo de bom que aconteceu na campanha. Antes de começar a falar, teve de fazer outra pausa a pedido dos militantes que, aos gritos. queriam ouvir o principal jingle da campanha. “Marconi tá voltando pra ser governador. É competente e experiente isso ele já provou.”

Depois da música, Marconi agradeceu aos que vieram de todas as partes do Estado, aos senadores e todos os presentes. Também agradeceu a presença do deputado Luiz Bittencourt, conselheiro Frederico Jayme e de outros membros do PMDB na reunião.

Marconi contou que passou para o segundo turno com 300 mil votos de frente, enfrentando a máquina do governo federal, a máquina do governo estadual, as mais importantes prefeituras de Goiás e o poder econômico. A coligação Goiás Quer Mais conseguiu eleger dois senadores e grande parte dos deputados estaduais. “É que nós temos uma militância apaixonada, que acredita na força de nossas propostas; na verdade das propostas que apresentamos para Goiás”, disse.

“No nosso governo a Renda Cidadã vai para 250 reais e atenderá 250 mil famílias. A Bolsa Universitária vai ser de 500 reais, e quem precisar vai ter integral; motos e veículos populares vão ter 50% de desconto no IPVA. Veículos de feirantes e taxistas ficarão isentos. Eu faço essas propostas porque já fiz programas sociais, porque já dei a Bolsa Universitária. Faço propostas de redução de impostos porque já fiz isso. Não sou como meu adversário, que fechava as entradas da cidade e cobrava impostos até nas feiras, de galinha a rapadura”, disse Marconi.

O candidato a governador convocou a militância para sair às ruas com “a alegria da vitória, com as bandeiras tremulando” e reforçou a convocação de Demóstenes Torres para que todos promovam um sábado 45 na véspera da eleição. “Peço às lideranças e militantes que, no sábado, façam a carreata ou a caminhada da vitória em todas as cidades. Com muita luta e com muita fé chegamos até aqui e vamos vencer a eleição,”

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Marconi falou à imprensa sobre a motivação que tem recebido da população na reta final da campanha e da intensa agenda

Valorizando ainda mais o contato direto com a população, o candidato ao governo Marconi Perillo (PSDB) realizou mais uma caminhada ontem (segunda-feira 25), dessa vez no Parque Anhanguera e no Jardim Planalto, onde percorreu a Avenida Pasteur e ruas adjacentes. Antes de iniciar a caminhada, Marconi falou à imprensa sobre a motivação que tem recebido da população na reta final da campanha e da intensa agenda que tem dividido com os senadores reeleitos Demóstenes Torres (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB), o candidato a vice-governador José Éliton (DEM) e a esposa, Valéria Perillo, além de deputados eleitos da coligação. O tucano afirmou estar entusiasmado com o intenso trabalho que poderá levá-lo à vitória.


“A expectativa é muito boa, mas as atividades têm sido muitas, tanto para mim quanto para os senadores Demóstenes Torres e Lúcia Vânia, os deputados, minha esposa, Valéria, e o candidato a vice, José Éliton. Todos nós estamos tendo uma agenda intensa que vem sendo cumprida, principalmente agora na reta final. Muita gravação para o horário eleitoral, mas o ânimo é grande, a energia é grande também, e todos estamos muito animados e convencidos de que com esse trabalho podemos chegar à vitória”, disse. Questionado sobre qual público pretende conquistar nesses últimos dias que antecedem as eleições, Marconi disse que é importante conquistar os indecisos e reforçou que tem feito uma campanha limpa e de alto nível. “Conquistar os indecisos, se possível conquistar também os eleitores do adversário. Nós estamos fazendo uma campanha bonita, limpa, de alto nível. Apresentando projetos e boas ideias para o futuro do nosso Estado”, frisou.

Marconi cumprimentou os funcionários dos estabelecimentos comerciais e parou para ouvir sugestões e pedidos para que olhe para áreas específicas em seu próximo governo. O governadoriável recebeu o carinho de pessoas que afirmaram a ele que já tem o seu voto e posou para fotos. Moradora do setor, dona Laura Borges abraçou Marconi e ficou emocionada. Ela explica que seu neto, que nasceu com uma paralisia nas pernas, faz tratamento no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e hoje já consegue andar com a ajuda de aparelho. “Tenho um neto que nasceu com uma paralisia nas pernas e começou a fazer tratamento no Crer. Quando ele era ainda bem pequeno acreditava-se que ele não iria andar de nenhuma forma, e hoje, mesmo com auxilio de aparelho, ele anda e a esperança é que ele avance mais. As pessoas têm de perceber a importância de um governador sentir a dor de todas as pessoas, a necessidade de todas as pessoas, e não de uma classe só. Foi o que Marconi fez, e acredito que Goiás vai melhorar ainda mais quando ele voltar ao governo”, afirmou.

A comerciante Iara Cristina destacou que Marconi reduziu impostos para os comerciantes e disse ser grata a ele por isso. “Temos uma confecção em Goiânia e outra em Jaraguá, e Marconi sempre incentivou as confecções, baixou os impostos. Foi um governador muito bom para o comércio, para as indústrias e para todas as áreas, não esqueceu nenhuma”, salientou.

Deputado Túlio Isac, Daniel Goulart e Honor Cruvinel, fazem denúncia nesta tarde de segunda- feira 25/10 de material com calúnias contra Marconi Perillo



PSDB denuncia circulação de material calunioso contra Marconi

O PSDB denunciou hoje (segunda-feira 25) à Polícia Federal a distribuição de panfletos apócrifos e a circulação de materiais com informações caluniosas contra o candidato Marconi Perillo. Os tucanos pedem que a Polícia Federal faça busca e apreensão dos panfletos e de outros materiais e que realize a devida identificação dos autores.


Os documentos que integram a denúncia também apontam, segundo o presidente regional da sigla, o deputado estadual Daniel Goulart, para indícios de compra de votos em favor do candidato do PMDB, Iris Rezende. Por orientação da assessoria jurídica do PSDB o material protocolado na PF não foi exibido à imprensa, para garantir o sigilo e não dificultar as averiguações.

Daniel Goulart esteve na Polícia Federal acompanhado pelos deputados Honor Cruvinel e Túlio Isac e por advogados do partido. O dirigente explicou que algumas ações também foram protocoladas no TRE.

Nas publicações, segundo os advogados, Marconi é caluniosamente acusado de crimes que não cometeu, o que configura violação à Lei Eleitoral. A divulgação de material apócrifo em período eleitoral é crime e fere a Lei 9.504/97, a Resolução 23.191 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Código Eleitoral. "O PMDB instaurou o vale-tudo na campanha, e o Ministério Público e a Polícia Federal precisam agir para coibir esse tipo de crime contrário à democracia", afirmou Goulart. “A gente espera que o eleitorado não leve em conta essa panfletagem apócrifa e todo tipo de maldade, mas queremos que tudo seja apurado e estamos trabalhando para que essa seja uma eleição limpa”, disse o presidente regional do PSDB.

De acordo com o dirigente tucano, além de panfletos apócrifos, mensagens de redes sociais, e-mails caluniosos e carros plotados com mensagens caluniosas, os documentos denunciam QGs formados para fomentar informações caluniosas contra o candidato do PSDB. O material inclui denúncias de compras de votos -- na sexta-feira 22, a Coligação do PSDB já havia anunciado que teve acesso a vários indícios sobre esquema neste sentido -- e informações sobre pessoas hospedadas em hotéis de cidades do interior junto com lideranças adversárias trabalhando a contratação de cabos eleitorais acima do preço de mercado.

Há também informações sobre vídeos , circulando na internet, com informações sobre o uso da máquina administrativa da Prefeitura de Municipal de Aparecida de Goiânia. Ele exemplificou com um e-mail da Secretaria de Esportes de Aparecida de Goiânia pedindo votos para a candidatura do PMDB . Há indícios do uso da máquina administrativa da Prefeitura de Goiânia.

De acordo com o deputado Daniel Goulart, o material é extenso e não dá para apontar, sem um exame rigoroso, seus autores. “Claro que isso parte dos nossos adversários, que tentam de todas as formas virar a eleição, não podemos afirmar se vem é de A ou B, mas quem pode ter vantagem com isso sem dúvida nenhuma é o candidato adversário.”

De acordo com a Assessoria de Comunicação Social da PF, os documentos serão encaminhados para a Delegacia de Defesa Institucional, a cargo do delegado James Gomes Solis, responsável pelos crimes eleitorais, que deve encaminhar o material ao TRE antes de instaurar a investigação.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

No ar, Paulo Beringhs pede demissão e denuncia censura na TV Brasil Central

No ar, Paulo Beringhs pede demissão e denuncia censura na TV Brasil Central


Jornalista diz que Jorcelino Braga e grupo de Iris impuseram mordaça aos jornalistas da estatal, que é gerida pela Agecom

21 de Outubro de 2010
Por: Alexandre Bittencourt/Editor de Política

Os telespectadores da Televisão Brasil Central (TBC) foram tomados de súbito no final da noite de ontem com um ato inesperado do jornalista Paulo Beringhs. Ao vivo, no momento em que encerrava o telejornal que apresenta diariamente, Paulo se declarou vítima de censura política praticada pela Agência Goiana de Comunicação (Agecom), mantenedora da TBC, e pediu demissão. O que desencadeou a crise foi uma queda-de-braço travada nos bastidores da tevê desde que o jornalista avisou, há dois dias, que levaria o candidato a governo pela coligação Goiás Quer Mais, Marconi Perillo (PSDB), para uma entrevista no programa que deveria ir ao ar hoje. A Agecom queria impedi-la de ocorrer.

Paulo estava a apresentar o programa ao vivo, no meio da bancada. O senador Demóstenes Torres (DEM) estava à sua esquerda e o jornalista Cléber Ferreira, à direita. O apresentador interrompeu a entrevista e começou a dizer que a equipe da TV Brasil Central estava sob censura. "Nós estamos sob intervenção. O nosso jornalismo passa a não ter liberdade como a gente teve até agora, o que é uma coisa que eu lamento muito". O jornalista afirmou que havia a ordem para que ele não recebesse Marconi no programa de hoje, o que lamentava muito, e deu nome aos responsáveis pela mordaça. "Eu lamento demais esta postura do senhor Jorcelino Braga (ex-secretário da Fazenda) e do grupo de Iris Rezende, que tem tradição em censurar a imprensa".

Minutos depois de pedir demissão, Paulo relatou ao Diário da Manhã os episódios ocorridos na véspera que foram determinantes em sua decisão. No telejornal de terça-feira, o jornalista comunicou aos telespectadores que o entrevistado do programa de ontem seria Demóstenes, e o de hoje, Marconi. Na quarta-feira, o presidente da Agecom, Marcus Vinícius Faria Felipe, procurou o diretor comercial da empresa, Fernando Dib, e mandou o recado: Paulo teria duas opções. A primeira, já bastante absurda, era insistir na entrevista com Ma rconi e correr o risco de ter a exibição do programa cortada ao vivo.

A segunda opção era ainda mais escandalosa: desistir da entrevista com o candidato do PSDB, e ainda assim, ser obrigado a conviver com interventores nomeados por Marcus Vinícius em sua redação e no seu estúdio, que não funcionam nas dependências da Agecom. Fontes do governo informaram Paulo que o presidente da agência estava disposto a indicar dois jornalistas de sua estrita confiança para acompanhar a produção do telejornal, e que hoje fazem parte dos quadros da Rádio 730: Altair Tavares e Eduardo Horácio.

“Por coincidência, estes dois trabalham no órgão de comunicação mais alinhado aos interesses do governo entre todos de Goiás. Quer dizer, este foi claramente um ato de ingerência no sentido de beneficiar a candidatura de Iris Rezende (PMDB), que é apoiada por Alcides", acusa Paulo. Ontem, durante o desabafo feito no final do programa, o jornalista revelou que antes mesmo deste dia decisivo, quand o deveria ocorrer a entrevista com Marconi, já havia um emissário do presidente da Agecom na sua redação - o jornalista Cléber Ferreira.



Paulo – Você sabe (por que está aqui). Mas eu quero preservar você, Cléber, em respeito à nossa amizade.

(Cléber) – Não...

(Paulo) – Você sabe, você sabe exatamente o que aconteceu. Você esteve comigo e sabe exatamente o que aconteceu. Garanta o seu emprego que eu garanto a minha dignidade. Boa noite.



Após o programa, Paulo Beringhs ressaltou que segue amigo de Cléber, e que não o culpa ou se sente magoado com ele por conta do episódio. "Não tenho nada contra o Cléber, mas sei que ele foi usado. Sou amigo dele e reconheço a sua capacidade profissional, só que neste episódio devo dizer que ele foi usado", diz Paulo.

O agora ex-apresentador da TBC pede que o texto do DM deixe claro que a decisão de entrevistar Marconi não foi tomada de forma arbitrária e desigual para Iris, como teria insinuado o presidente da Agecom na conversa com Fernando Dib. Ocorre que, por meio de correspondência, a produção do programa convidou a assessoria dos dois candidatos que disputam o segundo turno e as convidou para reunião que definiria a ordem das entrevistas. A equipe de Iris não compareceu, e Paulo teria insistido no convite por meio dos assessores de campanha Filemon Pereira e Macloys Aquino, ambos jornalistas. O apresentador conta que, ainda assim, não houve feedback por parte do staff do PMDB. Como a equipe do PSDB havia manifestado interesse em ocupar o espaço oferecido, a entrevista foi agendada para hoje, dia 21.

“Fiquei decepcionado ao perceber que Marcus Vinícius, com quem eu nunca consegui conversar, não teve a coragem de expor as suas opiniões para mim. Ficou mandando recadinho”, reclama Paulo. “Estou em Goiás há 35 anos, e tenho 46 de profissão. Todos sabem que, sempre que levo um político de um partido, levo também de outro. Quando há três correntes políticas, levo as três para o programa. Todos sabem que me pauto pelo equilíbrio e que primo pelo jornalismo verdade, e nós sabemos que a vida de jornalista é cheia de probleminhas, que a gente vai contornando. Mas, desta vez, ficou insustentável”.

Paulo tem convicção de que Braga está por trás da decisão de censurar o seu programa e impor a nomeação de interventores através do seu braço direito, o presidente da Agecom. "A todo momento, desde que comecei na Brasil Central, ele sempre pediu a minha cabeça. Achava um absurdo que eu continuasse no ar sem pedir votos para os candidatos dele. Mas não peço e nunca vou pedir voto para ninguém no ar. Tenho idade e história para exigir respeito deste senhor, que tem uma vida completamente alheia ao jornalismo e me impos toda sorte de chantagens financeiras, políticas e emocionais”.

Pelo Twitter, ontem, o presidente da Agecom negou as acusações. “Não houve ordem alguma. Marconi já havia sido entrevistado, então cadê a censura? A TBC é estatal, pública e demo crática”, afirmou Marcus Vinícius.



UTI

Enquanto conversava com a reportagem por DM por telefone, Paulo abriu a sua caixa de e-mails em um dos computadores de seu estúdio. A conta, segundo o apresentador, estava lotada de mensagens de apoio e solidariedade à sua decisão. Emocionado, ele contou que a pressão financeira imposta sobre o seu programa pelo ex-secretário Braga (hoje marqueteiro do PMDB) impôs a severos danos à sua saúde.

"Sabe, tirei um peso enorme de mim. Nos últimos dias eu estava me sentindo mal. Até parei em hospital com stress, arritmia. Foram três dias na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). De modo que não havia outra decisão a tomar".

Paulo, que tem o hábito de se reunir com a família aos domingos, tentou ao máximo expor o problema de ordem política e financeira que estava vivendo, e que aos poucos deu pistas das dificuldades que estava a enfrentar. "Logo todos perceberam o que havia, e foram muito solidários comigo. Eu s oube até que hoje (ontem), assim que viu o meu pedido de demissão, meu sobrinho-neto de 12 anos vibrou em casa, comemorou a minha atitude. Não há recompensa melhor do que esta".

Ojornalista continua a apresentar o programa que tem todo domingo, às 23h30, na TV Goiânia. Neste programa, ele entrevista personalidades do mundo político do Estado. “Espero que lá também não haja a censura que eu sofri na TBC”, afirma.



Mordaça é “um tapa na cara da democracia”, diz Túlio Isac



O deputado Túlio Isac (PSDB) classificou como “um tapa na cara da democracia” o ato de censura sofrido pelo jornalista e amigo Paulo Beringhs. O parlamentar tem conhecimento de causa para comentar o episódio, pois em agosto deste ano teve seu programa, o “Cidade Esperança”, tirado subitamente da grade de programação da TBC.

“É uma vergonha o que aconteceu”, protesta o deputado tucano. Ele alerta os veículos de imprensa e indignado faz um apelo. “Temos que tomar alguma atitude. Os veículos de imprensa precisam ser solidários. Pode ser o início de uma ditadura”, afirmou. Túlio Isac informou que estava assistindo ao programa de Paulo Beringhs quando viu o protesto do jornalista. “Liguei para o Paulo e ele estava emocionado. Estava chocado com o que aconteceu”, contau o deputado.

O programa “Cidade Esperança” foi tirado do ar em agosto. Túlio afirma que foi vítima de retaliação por não ter votado a favor da provação do empréstimo da Celg em sessão na Assembl eia Legislativa. “Fui tirado do ar. Não consegui despedir dos meus telespectadores”. O deputado faz questão de ressaltar que sua dívida com a Agecom está em dia. “O Marcus Vinicius (presidente da Agecom) nunca me ligou”, afirma.

O jornalista Paulo Beringhs afirmou no encerramento de seu telejornal que o ex-secretário da Fazenda Jorcelino Braga teria proibido a presença de Marconi no programa. Túlio Isac diz que Braga está sendo movido pelo ódio. “É o espírito de vingança contra o Marconi. Não sei qual o poder mágico que Braga tem sobre o governador Alcides”.



DEMISSÃO CAUSA ALVOROÇO NA INTERNET



O tópico “Beringhs” alcançou a sexta colocação entre os assuntos mais comentados entre usuários brasileiros do Twitter na noite de ontem

O pedido de demissão de Paulo Beringhs na TBC repercutiu imediatamente na internet. No início desta madrugada, o nome do jornalista estava entre os assuntos mais comentados pelos usuários do Twitter no Brasil. A tag “Beringhs” estava em 6º no Trending Tropics Brasil, que mostra em tempo real quais os assuntos mais comentados no microblog. A maioria dos usuários prestavam solidariedade ao jornalista e condenavam o ato censura que fez com que Paulo Beringhs pedisse demissão em seu programa. Veja algumas manifestações registradas.

Ataques de Lula a Marconi Perillo

Alvo dos ataques falaciosos que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez durante visita a Goiânia na terça-feira (19), acompanhando a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) em comício no Jardim Curitiba, o candidato ao governo do Estado Marconi Perillo (PSDB) respondeu ontem em Anápolis (quarta-feira 20) as agressões do presidente da República de forma tranquila, afirmando que ele não deveria “tratar adversários como inimigos”. Marconi disse que Lula cometeu injustiças, como em relação à Ferrovia Norte-Sul, ao afirmar que ele “não colocou nenhum trilho na ferrovia”.


Marconi disse em Anápolis, antes de dar início a uma caminhada na região central da cidade, que a dedicação à campanha o impede de se preocupar com intrigas. “Estou tão preocupado com minha campanha, com os projetos que tenho para Goiás, que não tenho dado muita atenção a esse tipo de futrica. Lamento que o mais alto magistrado da Nação desça do seu pedestal, da sua função de chefe do Estado para se imiscuir em atividades políticas. Acho que o presidente tem tantos afazeres que não deveria eleger adversários como inimigos. A oposição deve ser tratada como adversária, não como inimiga. Acho que ele cometeu algumas injustiças e acabou falando o que não deveria falar porque às vezes foi utilizado por terceiros para me atacar e me agredir”, afirmou.

Marconi disse que “a melhor resposta aos ataques é o trabalho”, e lembrou o quanto colaborou com o presidente Lula ao criar programas sociais que inspiraram o Bolsa Família e o ProUni. Marconi aludiu ainda à denúncia do mensalão, feita por ele ao próprio presidente, e à votação contra a CPMF. “A resposta que eu dou é com trabalho. Colaborei muito com o Brasil ao votar contra a CPMF, um imposto injusto para os pobres, ao denunciar a existência do mensalão, ao sugerir a criação do Bolsa Família, com a junção dos programas sociais do Fernando Henrique (ex-presidente, PSDB), e ao sugerir a criação do ProUni a partir da experiência do Bolsa Universitária”, lembrou.

Sobre a Ferrovia Norte-Sul, o tucano afirmou que, como senador, aprovou emenda que destinava R$ 360 milhões para a conclusão das obras. “Em relação à Ferrovia Norte-Sul eu coloquei como emendas, aprovei como presidente da Comissão de Infraestrutura e aprovei como senador da República R$ 360 milhões, que foram usados para a continuidade das obras. Portanto, eu fiz muito. Acho que não coloquei um só trilho, mas milhares de trilhos na Ferrovia Norte-Sul, como senador da República, olhando para os interesses do nosso Estado. Quanto ao mais, vamos buscar reparação na Justiça”, afirmou.



Anápolis

Em caminhada pelo centro de Anápolis, acompanhado por centenas de pessoas e visitando os estabelecimentos comerciais Marconi falou sobre a campanha e aproveitou para agradecer o carinho com que tem sido recebido pela cidade que lhe deu 65% dos votos do município. “Estou feliz com a receptividade e a acolhida que tenho sempre em Anápolis. Já falei muito dos projetos e compromissos que temos para Anápolis e quero agradecer ao povo que me deu uma grande votação, agradecer por confiar em mim”, disse. Marconi falou também sobre a satisfação em receber hoje (quinta-feira 21) o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) e anunciou a visita do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alkmin, para o próximo sábado, além do governador eleito do Paraná, Beto Richa, para a próxima semana.

“Quero falar da minha satisfação em receber o ex-governador e senador eleito Aécio Neves, uma das maiores lideranças do País, para a inauguração do nosso comitê conjunto com Serra. No sábado vamos receber a visita do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alkmin, que vem trazer sua solidariedade à nossa candidatura, e na terça-feira próxima também está confirmada a presença do governador do Paraná, Beto Richa. Essas manifestações de carinho estão cada vez mais encorpando a nossa campanha”, declarou.

O governadoriável discutiu sobre sua campanha no rádio e televisão, afirmando que tem respeitado o adversário e que o povo goiano não quer assistir a baixarias. “Na minha campanha em rádio e TV não tenho me preocupado com o adversário. Tenho respeitado o adversário e, principalmente, tenho respeitado o povo, que não quer baixaria em campanha mas uma com propostas que visem o futuro do nosso Estado”, disse.

A massoterapeuta Bertulina Maciel abraçou Marconi e explicou por que sempre votou nele. “A primeira vez que votei em Marconi foi só porque ele era muito simpático com as pessoas, ouvia o que as pessoas tinham a dizer para ele e escutava até conselhos. Hoje voto porque presenciei os dois governos dele e vi que não houve melhor governador para Goiás. Um governador que se preocupou com todas as áreas”, disse. Durante a caminhada, Aluísio Rodrigues, policial militar, agradeceu a Marconi o tratamento que deu à Polícia e disse que em seus governos os policiais recebiam o salário de férias adiantado: “Na época do Marconi nós recebíamos o salário das férias adiantado e hoje recebemos atrasado, depois que já entramos de férias. Ele foi o melhor governador que já existiu para a polícia”, disse.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Nota à Imprensa Coligação Goiás Quer Mais - Marconi Perillo

O desespero diante do quadro eleitoral adverso fez a campanha de Iris Rezende realizar ontem uma manobra agressiva, desleal e desrespeitosa em relação ao povo de Goiás.

O candidato Iris Rezende destilou pela boca do presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma séria de inverdades sobre a Companhia Energética de Goiás (Celg), a construção da Ferrovia Norte–Sul e o senador Marconi Perillo.

Falou-se ontem, no calor do comício, sobre R$ 1 bilhão que teriam sido subtraídos da Celg. Isto é, claramente, um ato falho. A quantia representa exatamente o volume de recursos levantados com a privatização de Cachoeira Dourada promovida pelo governador Maguito Vilela, do PMDB de Iris.

Como todos sabem, o dinheiro da venda de Cachoeira Dourada foi pulverizado em inúmeras obras inacabadas, num esforço fracassado de tentar eleger Iris Rezende governador em 1998.

No mais, a imprensa goiana não registra um apoio sequer do candidato Iris à construção da Ferrovia Norte–Sul. Marconi tem legitimidade reconhecida para falar da obra.

O candidato da coligação Goiás Quer Mais é defensor histórico da ferrovia. Em 1987, ao lado do governador Henrique Santillo, Marconi participava de atos em defesa da obra. Quando governador (1999-2005), mostrou-se incansável na luta pela retomada das obras.

Na condição de senador, Marconi sempre colocou recursos no orçamento da União, para dar prosseguimento às obras da ferrovia. Esse trabalho, nos últimos anos, resultou em proposições que alcançam a soma de R$ 360 milhões, que foram liberados, dos quais R$ 300 milhões para o exercício de 2008 e R$ 60 milhões para o exercício de 2009.

Não fica bem ao presidente fazer denúncias, ainda mais sem provas, contra qualquer cidadão. Quanto às ofensas levianas e caluniosas, o senador Marconi adotará todas as medidas legais cabíveis.

Por fim, confiamos em que os ataques caluniosos de Iris por meio de Lula contra Marconi serão respondidos pelo eleitorado goiano no próximo dia 31 de outubro.

Com a palavra, o povo de Goiás.

Coligação Goiás Quer Mais

Marconi diz que próximo governo vai ser o da Educação

Aproximadamente mil gestores, professores e administrativos da Educação de todo o estado de Goiás se reuniram nesta terça, 19, em grande ato de apoio ao candidato Marconi Perillo (PSDB) na sede da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás, na Avenida 85, Setor Serrinha.

Marconi estava acompanhado da deputada e professora Raquel Teixeira (PSDB), ex-secretária estadual de Educação e de Ciência e Tecnologia em seus governos, do deputado estadual Daniel Goulart, presidente estadual do PSDB, do suplente de deputado Afreni Gonçalves (PSDB) e do professor Dalson Borges, ex-subsecretário metropolitano de Educação e várias outras lideranças políticas como prefeitos, ex-prefeitos e secretários municipais de Educação.

“Se no primeiro governo já demos atenção à educação e priorizamos os programas sociais, o próximo governo nosso será o governo da educação, da creche ao ensino superior”, propôs Marconi Perillo.

No encontro, que reuniu representantes das 38 subsecretarias de todo o Estado, o candidato foi ovacionado quando disse que alguns políticos se gabam de apenas fazer asfalto. E que é fácil fazer asfalto, basta contratar uma empreiteira. Para o tucano, asfalto e obras físicas são muito importantes, ele mesmo fez muitas em todos os cantos de Goiás. “Mas governar é construir cidadania, e garantir as bases e as pontes para o futuro”, disse sob gritos e aplausos.

Segundo Marconi, é obrigação do Estado investir em segurança pública, habitação, saúde, saneamento, energia, mas principalmente de investir na qualificação e na formação de crianças e jovens.

O tucano prometeu que vai fazer convênios com as prefeituras para que as mães trabalhadoras tenham creches dia e noite para seus filhos; vai valorizar os professores do ensino fundamental; vai apostar no ensino médio trazendo cursos de formação tecnológica, usando a rede já existente, se necessário contratando professores novos e usando os espaços ociosos e turnos ociosos para os cursos de acordo com a vocação de cada região e a necessidade de mão de obra qualificada para empresas e segmentos;vai cuidar do Plano de Carreira, data base e das perdas salariais dos profissionais da educação. Lembrado pela deputada Raquel, Marconi voltou a garantir que o dinheiro da Educação irá diretamente para o caixa da Educação.

“Vamos ter um piso salarial diferenciado. Nosso piso será acima do piso salarial nacional e será também para os aposentados”.

Marconi também foi muito aplaudido quando disse que não vai construir nada novo enquanto não colocar tudo para funcionar direito, as escolas que precisam de reformas, as que precisam de bibliotecas novas, ou completar as bibliotecas já existentes, completar os laboratórios de informática, de ciências e de línguas.

“Depois, nós vamos concluir as obras já iniciadas. Eu não vou deixar obra iniciada no governo anterior sem concluir por conta de birra política”. Nesse momento alguém gritou “muito bem, Marconi”, e puxou mais aplausos da platéia que ouvia atenta o discurso do candidato que concluiu explicando que solução de continuidade significa desperdício. Ele garantiu também que vai dar autonomia administrativa e financeira para a UEG, completar os equipamentos concluir todas as unidades da UEG que foram abandonadas pelo atual governo (Aparecida de Goiânia, Trindade, Edéia, Inhumas, praticamente nas mesma condições que foram deixadas há quatro anos e meio) e depois construir mais unidades que faltam.

Apoio

“Eu vim aqui para ouvir e para apoiá-lo porque há 30 anos estou na educação e sou testemunha de que Marconi foi o melhor governador que já tivemos”, declarou a diretora Cremilda Rodrigues da Silva, de Piracanjuba. Professora de uma escola na região Noroeste de Goiânia, Maria Vanda de Sousa Castelo há 15 anos trabalha na Educação, e concorda que Marconi foi o melhor governador para os servidores. "Ele é humano, cuida da gente e foi o que pagou os melhores salários. Não vou viajar no feriado e vou pedir para meus colegar que não viagem também para votarmos nele". A pedagoga Luzimere José Santana, de Hidrolândia, há 21 anos na Educação, confirma a opinião dos colegas."Marconi foi o melhor governador, valorizou os profissionais, pagou os salários em dia, deu curso de qualificação".

Uma das organizadoras do ato de apoio, a professora Solange Andrade de Oliveira, de Goiânia, contou que todos os gestores e simpatizantes vieram do interior com recursos próprios. “Muitos viajaram em seus próprios carros e, em outros casos, alugaram ônibus e ratearam as despesas. Fizeram isso porque acreditam em Marconi Perillo".

Para Raquel Teixeira, ato demonstra gratidão e confiança

A deputada Raquel Teixeira (PSDB) avaliou que o evento foi um sucesso absoluto e que o volume de profissionais da educação presentes representa uma retribuição óbvia a Marconi Perillo, pois nenhum governador valorizou professores e servidores administrativos com tamanho cuidado na carreira, formação inicial e formação continuada.

Para a professora Raquel, mais do que o dinheiro que ele canalizou para a educação, a presença em massa também representa a forma carinhosa e respeitosa com que ele vê cada aluno e cada professor. “Marconi, mais do que ninguém, entende o papel transformador do professor, sem o professor para estimular no aluno a capacidade de aprender ninguém vai mudar este Estado. Segundo a parlamentar que é uma catedrática, o século 21 é competitivo, complexo e a educação é a base de emancipação de qualquer grupo sócia, de qualquer estado ou país.

“Marconi como ninguém reconhece isso e é claro que os professores e profissionais da educação como um todo reconhecem isso, porque é genuíno, é espontâneo nele essa valorização. Para Raquel Teixeira, esse foi mais um momento em que os profissionais da educação puderam mostrar a Marconi Perillo a gratidão, o agradecimento e mais que tudo a confiança e a fé no próximo governo que vem por aí.

O encontro desta terça na Adpego foi o terceiro ato de apoio que Marconi recebeu de servidores da Educação. Os dois primeiros foram realizados no primeiro turno por professores de Goiânia e Região Metropolitana e por professores e servidores da UEG.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Marconi e Valéria em almoço com a Família de Zezé di Camargo e Luciano




Francisco e seus filhos apoiam Marconi Perillo

A família da dupla Zezé di Camargo & Luciano fez um almoço em homenagem ao candidato a governador Marconi Perillo (PSDB), nesta segunda, 18, no apartamento dos pais dos cantores sertanejos, no Setor Bueno, em Goiânia.

Acompanhado de sua esposa, Valéria, e do deputado federal reeleito Carlos Alberto Lereia (PSDB), Marconi Perillo foi recebido com carinho por seu Francisco e dona Helena e por quatro irmãos e duas cunhadas da dupla – Emanoel e Gláucia, Wellington e Kátia, além dos irmãos Walter e Marlene e pelo amigo da família Maílson.

Já na porta de entrada principal do espaçoso apartamento, um cartaz com a fotografia do candidato tucano e vários adesivos com o número 45 deixavam claro a opção daquela família. “É Marconi Perillo governador, ele é nosso amigo, um rapaz jovem e trabalhador que ainda vai fazer muito por este Estado”, declarou Francisco Camargo.

Em 2005, a história da vida, da família e da carreira da dupla foi contada no filme 2 Filhos de Francisco. Foi quando seu Francisco, dona Helena e os demais irmãos se tornaram conhecidos. O filme quebrou recordes de bilheteria no Brasil, sendo assistido por mais de 5 milhões de pessoas.

“A gente tem uma amizade de bastante tempo, conhecemos o trabalho de Marconi, sabemos que ele fez um bom trabalho em dois mandatos. Nós confiamos nele”, disse dona Helena Camargo. Segundo ela, na época do sequestro de Wellington Camargo (o irmão dos sertanejos ficou 94 dias em cativeiro no final de 1998/1999), Marconi deu bastante força e apoio para a família. “A gente tem de ser amigo para todas as horas”, disse ela.

O cantor e ex-deputado estadual Wellington Camargo ressaltou o trabalho de Marconi Perillo como governador que criou obras importantíssimas como a Estação de Tratamento de Esgotos em Goiânia (ETE) e o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), fundamental para a reabilitação de pessoas como ele portadoras de necessidades especiais.

“Nós resolvemos colocar o nome da família Camargo à disposição do senador Marconi no que for preciso para que possamos dar continuidade ao progresso no estado de Goiás”, disse Wellington.

Para Marconi, o apoio dos filhos de Francisco, dele e de dona Helena representa muito por causa da relação de amizade antiga com todos. “Eles formam uma família que nos inspira muito, que acreditou no potencial do Zezé e do Luciano, mas que trabalhou muito para chegar onde chegou. Eles são um exemplo de persistência, de idealismo e de amor a uma causa, de amor a Goiás”.

A amizade é confirmada pelo patriarca: “Nós estamos juntos com Marconi desde que ele se candidatou no primeiro pleito. E lá na fazenda tá todo mundo vestido com a camiseta dele”, contou seu Francisco. “Eu fico muito feliz de ser recebido aqui com minha esposa na casa de dona Helena e de seu Francisco. Isso me enche de responsabilidade porque eu sei que eles não entram em qualquer projeto político, só entram quando acreditam para valer”, disse Marconi.

Toda a família Camargo gravou depoimentos para o programa eleitoral do candidato tucano e trechos do jingle com a adaptação da música É o amor. Marconi Perillo e Valéria Perillo também afinaram a voz e arriscaram cantar a primeira parte do jingle para o programa de televisão junto com Dona Helena: “É Marconi/ que pede licença de novo com fé e paixão/ que faz o futuro chegar quando entra em ação/ Goiás é Marconi, é cabeça, é coração.”

Durante o almoço preparado por um buffet local, em que foram servidos risoto do cerrado, filé e peixe, houve uma conversa leve sobre os programas eleitorais, sobre Pirenópolis ( a terra dos Camargo e de Valéria Perillo) sobre família e crianças.

O assunto também foi o novo jingle da campanha de Marconi, adaptação do megassucesso da dupla É o amor que está fazendo o maior sucesso na campanha. Segundo Marconi Perillo, a idéia foi do marqueteiro Paulo de Tarso. A consulta foi feita a Emanuel, irmão e presidente do grupo Penta, que cuida dos interesses da dupla. “Ele telefonou para os irmãos, que concordaram imediatamente e o jingle virou esse sucesso que emociona a todos”, disse Marconi.

Marconi lembrou que Zezé di Camargo e Luciano são verdadeiros embaixadores de Goiás lá fora. “Não somos capazes de imaginar o que eles representam em termos de divulgação para Goiás no Brasil e no mundo. Eles são pessoas que, pelo talento, conseguiram se projetar e projetar Goiás em todos os cantos. São goianos que amam o nosso Estado e conseguiram trazer para cá investimentos, frutos do trabalho que realizaram em toda sua vida. Eles têm praticamente todos seus bens aqui. Os empregos são gerados aqui. São pessoas que agregam um valor extraordinário ao nosso Estado.”

Campanha

Sobre a reta final da campanha, Marconi acredita que não há motivo para o tom da campanha ficar mais agressivo. Para ele, o eleitor quer saber é das propostas e dos projetos dos candidatos. “Eu vou continuar me comportando como me comportei no primeiro turno, fazendo uma campanha decente, limpa, de alto nível, propositiva. O mais importante é falar o que eu pretendo fazer para o futuro das nossas crianças e para o futuro de Goiás.”

O candidato do PSDB também comentou o fato de a coligação adversária ter entrado na Justiça contra a divulgação da Pesquisa Serpes, encomendada pelo jornal O Popular, que revelou sua dianteira de 11,5% sobre o candidato Iris. “É um direito deles, eu acredito muito nessa pesquisa. Em relação ao Serpes, não há por que duvidar, é o que mais se aproxima da realidade das urnas sempre. A Justiça vai julgar, e não vejo possibilidade de isso prosperar, não há como questionar a realidade.”

Visita de Aécio - O Senador eleito por Minas Gerais Aécio Neves (PSDB), uma das maiores lideranças tucanas no país, vem a Goiânia na próxima quinta-feira, 21, fazer campanha para o candidato Serra na capital. Segundo Marconi Perillo, Aécio é um grande amigo de mais de 30 anos e virá para a inauguração do comitê conjunto Serra Presidente, Marconi Governador.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Em Goianira, Marconi recebe novas adesões

Durante encontro com eleitores e lideranças políticas de Goianira e região na tarde de (sábado 16), o candidato ao governo do Estado Marconi Perillo recebeu novas adesões para esta reta final da campanha no segundo turno. Na reunião com mais de mil pessoas no Centro Comunitário Irmã Maria Inês, mantido pelo Lions Clube de Goianira, anunciaram adesão o prefeito de Santo Antônio de Goiás, Lourival Vaz (PMDB) e o pastor Jerônimo (PR), ex-candidato a deputado estadual.

O prefeito peemedebista disse que a decisão é respaldada pela população de sua cidade e elogiou o que chamou de “estilo municipalista de governar” de Marconi. Afiançou que as forças políticas de seu município que estão alinhadas com o projeto do candidato tucano vão dar-lhe uma expressiva votação.

O pastor Jerônimo, por sua vez, declarou que a opção pelo nome de Marconi justifica-se pela necessidade de ter no governo aquele que tem as melhores propostas e que já tenha mostrado capacidade administrativa. “E não estou chegando sozinho, trago comigo um expressivo grupo de amigos e correligionários que nos apoiaram. Temos absoluta certeza de que a vitória de Marconi, que se consuma no dia-a-dia, representará mais desenvolvimento e justiça social para Goiás”, completou.

A reunião de Goianira foi prestigiada pelos deputados estaduais Tiãozinho Costa, Túlio Isac, Honor Cruvinel, Hélio de Souza, Wellington Valin, Jânio Darrot e pelo deputado federal Luiz Bittencourt (PMDB). Para reafirmar apoio a Marconi também estiveram presentes o presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM) e prefeito de Inhumas, Abelardo Vaz, também ex-coordenador da campanha de Vanderlan Cardoso, Dona Garcita, mãe do deputado federal eleito Roberto Balestra e vários prefeitos da região, vereadores, dirigentes de partidos e líderes comunitários.



Agora, sem empate

Goianira protagonizou o fato mais inusitado do primeiro turno das eleições. Lá, os dois candidatos que passaram para o segundo turno tiveram exatos 50% dos votos válidos. “Considero que obtivemos uma verdadeira vitória com este empate, afinal a um mês da votação o adversário tinha aqui mais de 13% de frente. Goianira sofre influência de Goiânia pela proximidade e esta votação conquistada pelo nosso adversário deve-se muito mais a isso do que aos méritos dele”, explicou o prefeito Carlos Alberto, o Carlão (PR).

Para este segundo turno, de mãos dadas com a quase unanimidade dos vereadores o prefeito proclamou uma expressiva vitória para Marconi. “Estamos trabalhando dia e noite com o nosso grupo político, amigos e correligionários para que Marconi obtenha uma votação à altura do que merece. Marconi investiu muito em nosso município, ao contrário do adversário. Portanto, uma vitória dele aqui agora será até uma questão de justiça. Sem dizer que será também um passo importante que estaremos dando visando o futuro de Goianira e de Goiás”, declarou.

Marconi também ouviu demonstrações de apoio redobrado de dona Garcita e do prefeito de Inhumas Abelardo Vaz. A mãe do deputado Balestra disse que “Marconi dará um brilho diferente à administração estadual”. Abelardo garantiu que a região ampliará em muito a votação obtida por Marconi no 1 turno. “Estamos todos empenhados para isso. Nunca vi união tamanha em favor de um projeto. Sua vitória é certa”, disse, confiante.

O candidato, por seu lado, disse estar cheio de energia, animado e disposto para esta reta final. Ele voltou a lembrar que disputa uma das eleições mais difíceis de sua vida, enfrentando as máquinas do estado, federal e dos três maiores municípios do Estado.

“Junto com minha garra e ousadia – declarou – vou aliar a experiência e a maturidade para fazer o melhor governo da história de Goiás. Nunca tive medo de desafios, sempre enfrentei as dificuldades de cabeça erguida, sem medo e sem hesitação”.

Depois de agradecer os novos apoios que estava recebendo naquela reunião em Goianira, o candidato reforçou os compromissos que assumiu com a região na campanha do 1 turno, dentre eles o de duplicar a rodovia Goiânia à Cidade de Goiás, integração do transporte coletivo até Goiânia com a mesma tarifa praticada na capital, investimento na melhoria do Hospital, pavimentação asfáltica urbana e duas unidades de ensino, uma da UEG e outra de um curso tecnológico.

Responsável pela duplicação da rodovia que liga Goiânia a Goianira e pela criação do Pólo Calçadista, Marconi disse que agora vai incentivar o surgimento na cidade de um pólo de confecção. “Vamos discutir o assunto com o prefeito, lideranças e população e empreender esforços para criar mais este mercado de trabalho e renda para Goianira”, acrescentou.

Ao reiterar o pedido de voto e empenho de todos, Marconi agradeceu o carinho com que tem sido recebido pela população de Goiás em todos os lugares por onde tem passado. “As pessoas, mesmo aquelas que não votam em mim, me recebem com respeito e carinho. O fato de elas terem uma outra opção de voto não significa que desconheçam tudo o que fizemos por Goiás ao longo da nossa vida pública. Isso me deixa feliz e agradecido”, disse.

Ao encerrar seu discurso, Marconi pediu votos para José Serra. “Falta pouco para o Serra ultrapassar a adversária do PT. Peço o voto para ele porque o conheço, sei da sua capacidade, da sua seriedade e da sua competência. Além do mais, o Serra é ficha limpa e, o que é mais importante, anda ao lado de quem é ficha limpa”, disse.

Entorno Unido em Prol de Marconi Perillo

Mais de duas mil pessoas compareceram ao Tênis Clube de Formosa, no Entorno de Brasília, na noite de sexta-feira para recepcionar Marconi Perillo, candidato ao governo do Estado pela Coligação Goiás Quer Mais. O segundo encontro regional do dia – o primeiro, no meio da tarde, em Alto Paraíso – foi sugerido pelo candidato com o objetivo de agradecer os votos recebidos no primeiro turno e reafirmar os compromissos assumidos com a cidade e o Entorno de Brasília em seu plano de governo.


A reunião – considerada pelo deputado federal eleito Vilmar Rocha a maior concentração realizada em favor de Marconi no segundo turno – foi prestigiada por prefeitos e lideranças políticas de várias cidades do Entorno. Para reforçar o apoio ao candidato lá estiveram os prefeitos de Luziânia, Célio Silveira, de Valparaíso, Leda Borges, de Novo Gama, Doka, e de Cabeceiras, Nadir de Paiva.

Presentes também estavam os ex-prefeitos de Flores de Goiás, João Robério; de Sítio D´Abadia, Kesser Reis; de Cabeceiras, Neto; e de Vila Boa, Felipe Santana. Ao lado destes estavam o prefeito de Formosa, Pedro Ivo, o ex-prefeito Neném Araújo, os suplentes de deputado estadual Itamar Barreto, Betinho da Saneago e Dirceu Araújo, a deputada estadual eleita Sônia Chaves, os deputados federais Carlos Alberto Leréia, Vilmar Rocha e Armando Vergílio, o desembargador Homero Sabino de Freitas, o pastor Eliézer de Jesus, representando o presidente das Igrejas Assembléia de Deus do Brasil, bispo Manoel Ferreira, vereadores e dirigentes sindicais e de classe de Formosa.

Eleita deputada estadual com mais de 34 mil votos, a ex-prefeita de Novo Gama Sônia Chaves fez contundente pronunciamento em defesa da candidatura de Marconi e repúdio ao atual governo do Estado. “Estamos esquecidos por esse traidor que está no Palácio das Esmeraldas. O senhor continua a ser a nossa esperança. O Entorno o apóia maciçamente porque sabe que só teremos chance de voltar a crescer se o tivermos no governo. Ninguém aqui tirou férias e nem vai tirar até vê-lo vitorioso nesta eleição”, garantiu.

O prefeito Nadir de Paiva, de Cabeceiras, que no primeiro turno apoiou o candidato Vanderlan Cardoso, disse ter constatado a preferência esmagadora dos eleitores de sua cidade por Marconi. “Descobri no primeiro turno como é difícil tirar votos de Marconi. Por uma questão meramente política, fui obrigado a estar com o candidato do governador naquela etapa. Eu sabia que ele não tinha chances e já estava me preparando para estar com Marconi na segunda. Constatei que o povo da minha cidade já tinha feito sua opção e que Marconi venceria em Cabeceiras com larga margem de votos, como efetivamente aconteceu. Agora, todos unidos, vamos elevar o índice para mais de 80% de votos para Marconi. Nós temos o compromisso de dar a Marconi a maior votação proporcional no Estado. Vamos disputar esse lugar com Palmeiras de Goiás e Pirenópolis”, anunciou.

Depois de ouvir o compromisso de engajamento nesta segunda metade da campanha no segundo turno de todos os prefeitos presentes, deputados, suplentes e coordenadores, Marconi recebeu o compromisso do prefeito Pedro Ivo (PP) de que Formosa vai elevar sua votação para mais de 80%. “Isso vai ocorrer porque o povo de Formosa reconhece seu trabalho em favor da nossa gente. O senhor fez a diferença no governo do Estado e agora está colhendo o reconhecimento dos nossos eleitores e dos eleitores de todo o Entorno. Marconi é a esperança dos prefeitos que querem ser atendidos e respeitados pelo governador. Chega de termos de esperar mais de dois anos para conseguir a construção de uma simples ponte de dois metros. Precisamos de seriedade no tratamento com os prefeitos, coisa que Marconi mostrou que tem”, disse.

Em seu discurso de agradecimento, Marconi disse que, se for eleito, vai dar posse ao primeiro suplente Itamar Barreto na Assembléia Legislativa. “Tenho esse compromisso assumido com ele e vou cumprir.” Reafirmou também que, para as primeiras novas indústrias que se dispuserem a se instalar no Entorno, reduzirá a zero a alíquota de ICMS “para incentivar a geração de emprego e de renda aos trabalhadores e, conseqüentemente aos comerciantes, prestadores de serviços e toda a cadeia que movimenta a economia.”

Marconi se disse agradecido pelos votos recebidos no primeiro turno. Chamou a atenção para a matemática que o coloca na condição de campeão de votos alcançados em Goiás por um homem público. “Desde que disputei minha primeira eleição, obtive dos eleitores goianos mais de 8 milhões de votos. Sou o que mais recebeu votos em Goiás, fato que me alegra e aumenta a responsabilidade que tenho em continuar fazendo o melhor governo de Goiás”, declarou.

Há 12 anos, quando disputava o segundo turno das eleições ao governo do Estado contra o mesmo adversário de hoje, Marconi esteve em Formosa para pedir apoio. O fato foi lembrado pelo candidato porque a reunião de 12 anos atrás foi realizada no mesmo dia e horário. “Foi como se estivéssemos há 12 anos. Estive aqui, neste Dia do Professor, pedindo o apoio que não me faltou dos eleitores de Formosa. Esta cidade é pé-quente e tenho certeza de que continuará a ser nesta eleição”, salientou.

Marconi comenta Pesquisa Serpes O POPULAR

Candidato ao governo do Estado, Marconi Perillo (PSDB) comentou  (sábado 16) pesquisa Serpes/O Popular que mostra o tucano com 11,5 pontos à frente do adversário Iris Rezende (PMDB). A exemplo dos comentários sobre pesquisas anteriores, Marconi afirmou que recebe o resultado com alegria, mas com os pés no chão, e lembrou que é preciso trabalhar muito para vencer as eleições. Ele voltou a destacar a dificuldade de enfrentar os governos federal e estadual e prefeituras fortes. “Recebo (o resultado) com alegria, mas recebo com os pés no chão, sabendo que é preciso humildade e muito trabalho para vencer uma eleição difícil. Afinal de contas, nós enfrentamos a máquina federal, a máquina do governo estadual e prefeituras municipais. É uma eleição difícil, mas nos confiamos muito no trabalho que foi feito quando eu fui governador e, principalmente, no semblante das pessoas que me recebem por toda parte com muito carinho, com alegria no rosto e com confiança”, afirmou em entrevista coletiva no Mobile Hotel, em reunião com o PMN.


Em Goiânia, onde a pesquisa apontou empate técnico, Marconi disse que vai mostrar o trabalho feito e o que fará pela capital para ganhar a confiança dos eleitores. “Vamos continuar com o que foi feito até agora, trabalhar em Goiânia e mostrar o que foi feito e o que vamos fazer por Goiânia. A diferença aqui já foi superior a 30%, hoje já é 4%. Tenho certeza de que com o nosso trabalho vamos virar a eleição em Goiânia”, declarou. Sobre a participação do presidenciável José Serra no programa eleitoral, informou que sempre que possível fará parcerias com o candidato.

“A receptividade é boa, tenho recebido muitos elogios e ainda estamos na fase de ajustes. A cada programa vamos ajustando, melhorando. Mas as pesquisas qualitativas estão revelando que o programa está sendo muito bem aceito. Sempre que possível teremos a participação de Serra. Tenho muito prazer na parceria com o Serra. Ele é um candidato do bem, preparado, qualificado, tem boas propostas e será um grande presidente”, frisou. Em relação às informações sobre a visita do senador eleito Aécio Neves e do governador eleito de São Paulo Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, na próxima semana, Marconi disse que apenas Aécio já tem data definida, para a próxima quinta-feira (21) e comemorou a participação de grandes nomes da política em sua campanha.





“Aécio está confirmado para a próxima semana, vai passar o dia conosco e estou preparando a programação para preparamos da melhor maneira possível a visita dele. E Alckmin também está marcando sua visita. Felizmente temos muitas pessoas boas no Brasil querendo ajudar”, ressaltou. Sobre o avanço de Serra nas pesquisas, Marconi disse que “os eleitores estão percebendo que Serra é muito mais experiente, muito mais qualificado e é do bem”.

Durante o encontro com deputados eleitos e candidatos que não foram eleitos do PMN, Marconi agradeceu pelo empenho em sua campanha e disse que valoriza cada um que trabalhou por ele. O governadoriável pediu reforço no trabalho e disse que sabe o quanto é difícil conquistar cada voto. “Vocês que me ajudaram serão levados em muita consideração. O PMN já colaborou muito na elaboração do plano de governo e vai me ajudar a governar, para que possamos fazer o melhor governo da história de Goiás. Um governo criativo, moderno, propositivo e aliado à experiência”, afirmou. Marconi lembrou o alto índice de abstenção no primeiro turno (17,97%, equivalente a 729.276 eleitores) e pediu que trabalhassem para convencer as pessoas a estarem nos municípios em que votam, no dia 31 de outubro.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Milhares de pessoas vão ao encontro de Serra e Marconi

Os candidatos à Presidência, José Serra, e ao governo de Goiás, Marconi Perillo fizeram caminhada pelas ruas do centro de Goiânia na tarde de  (segunda-feira 11). O percurso entre a Praça do Bandeirante e a Avenida Tocantins e desta até a Rua 3 e, depois, até a Avenida Goiás, foi feito na companhia de milhares de pessoas e lideranças políticas de várias regiões do Estado.

No meio da multidão destacou-se o movimento protagonizado por um grupo de jovens. Com cartazes e faixas, dezenas de rapazes e moças entoaram em coro, repetidamente, que “A Juventude de Goiás não erra, segundo turno é Marconi e Serra”.

Relembrando a mobilização dos jovens brasileiros pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor, hoje aliado da candidata à Presidência Dilma Roussef, a juventude que acompanhou a visita de Serra repetiu o gesto de pintar o rosto com as cores da bandeira brasileira. A intenção, segundo eles, é alertar os eleitores para a necessidade de não se eleger pessoas que estejam envolvidas com grupos que praticam a corrupção e atentem contra a liberdade de imprensa e o sigilo bancário.

A referência a práticas que ficaram notabilizadas no governo do PT visa impedir que a candidata do governo Lula vença a eleição para a Presidência da República com o compromisso partidário de manter os mesmos vícios denunciados pela imprensa. “A juventude não pode ficar omissa neste momento tão grave, de total desrespeito à constituição, à democracia e aos poderes. A vitória de Dilma significará a perpetuação de um processo que visa aniquilar as oposições brasileiras, mutilar o direito à informação e aproximar o País, cada vez mais, dos piores modelos de governo autoritário existentes no mundo”, comentou a jovem Laís Alcântara.”

Os rostos pintados dos jovens incentivaram outras pessoas a seguir o mesmo gesto. Quando a caminhada começou, milhares de participantes também estampavam os riscos coloridos nas duas faces. Serra e Marconi, tão logo desceram do carro, também foram “carimbados com o gesto que simboliza o grito de alerta da juventude goiana”, comentou Rubens Alison, outro jovem presente à caminhada.

A receptividade colhida por José Serra deixou o candidato ao governo Marconi Perillo bastante confiante com uma vitória ainda mais expressiva do presidenciável em Goiânia neste segundo turno. No primeiro turno o candidato do PSDB obteve 2,74% de votos a mais do que Dilma Roussef. “Estou impressionado com a recepção dada a José Serra. É um claro sinal de uma grande vitória. Temos duas pesquisas, uma que dá ao Serra 5% e outra 12% de frente em relação à candidata do PT”, anunciou Marconi.

Um dos sinais claros de que a candidatura de Serra tem apresentado crescimento vertiginoso em Goiânia foi dado momentos antes de a caminhada começar. Cabos eleitorais que se misturaram à multidão eram solicitados para fornecer adesivos e demais materiais de campanha pelos que passavam pelo local. “A candidata do PT me decepcionou. Votei nela no primeiro turno, mas agora vou de Serra. Ela precisa explicar se serve a Deus ou ao diabo. Agora sou 45 duas vezes, com Serra e Marconi”, disse a costureira Maria Lúcia Cavalcante, uma das pessoas que deixaram o local com adesivos dos dois candidatos colados na camiseta.

O carinho com que os dois candidatos foram recebidos nas lojas visitadas também deixou Serra e Marconi bastante animados com a grande vitória que se avizinha. Alguns funcionários das lojas saíram na porta para cumprimentar e abraçar os candidatos enquanto de sobrados e prédios caia papel picado lançado por mãos que faziam sinais de positivo.

O entusiasmo da multidão contagiou Serra. A caminhada, que deveria terminar diante do Teatro Goiânia, prosseguiu até a Rua 3 e de lá se estendeu até a Avenida Goiás. “Se não tivesse outros compromissos agendados iria saborear por mais tempo esse carinho do povo goiano. Fico muito agradecido por tantos gestos de apoio e ainda mais confiante de que estamos no caminho de uma grande vitória”, comentou José Serra ao se despedir da população goianiense.

Antes de embarcar para São Paulo, onde cumpriria outros compromissos na noite de ontem, Serra concedeu entrevista coletiva no aeroporto de Goiânia, ao lado de Marconi. O presidenciável tucano falou aos jornalistas daquele que é considerado um dos mais acanhados aeroportos do Brasil e que, caso seja eleito, será imediatamente transformado em um dos melhores do País. “Tenho esse compromisso assumido com o povo de Goiás. Esse aeroporto é uma vergonha para um Estado tão importante economicamente quanto Goiás. Em meu governo vamos construir um novo aeroporto para Goiânia”, garantiu.

José Serra repetiu na coletiva à imprensa parte do rápido discurso que fez na Avenida Goiás ao agradecer a acolhida dos goianienses. “Goiás está fadado a ser a locomotiva brasileira graças ao governo sério que teremos a partir do ano que vem com Marconi Perillo, com quem quero celebrar uma ampla parceria para realizar as obras de que o Estado necessita”, declarou.

Demonstrando grande conhecimento das carências de Goiás, Serra destacou como prioridades, além do aeroporto, o anel viário, o metrô e as obras de infraestrutura. E mencionou a riqueza do Estado na produção e exportação. “Para não ser prejudicado, o Estado necessita de obras emergenciais, como a duplicação imediata da BR-060 (que liga Goiânia ao Mato Grosso) e a extensão da malha ferroviária até São Paulo para ganhar competitividade”, destacou.

Reafirmando o compromisso de realizar neste segundo turno uma campanha propositiva, José Serra criticou o governo do PT e sua candidata que, no seu entendimento, tentam desqualificar os governos de Fernando Henrique Cardoso. “Meu jeito de fazer política é diferente, eu não fico xingando como eles estão fazendo em relação ao Fernando Henrique.”

Ainda na coletiva o presidenciável recordou que, quando ministro da saúde, celebrou várias parcerias com Marconi Perillo. “Trabalhamos em conjunto e fizemos muita coisa pela saúde do povo de Goiás. Eu digo sempre que a história de Goiás se divide entre o antes e o depois de Marconi. Com ele o Estado cresceu e melhorou a vida de sua gente”, completou.

Marconi Perillo, candidato ao governo pela Coligação Goiás Quer Mais, por sua vez, disse que o retorno de Serra a Goiás nesta campanha “demonstra o compromisso que ele tem com a nossa capital e com Goiás. Ele verdadeiramente é amigo de Goiás, conhece as nossas demandas como ninguém e, na presidência, será um grande aliado de nosso governo”.

O candidato disse que continua trabalhando para aprimorar ainda mais a estratégia de campanha que adotará neste segundo turno e se declarou feliz com o grande número de apoios que tem recebido de prefeitos e lideranças que não estavam alinhados com seu projeto no 1 turno. “Continuamos conversando e ainda teremos muitas declarações de novos apoios. Estou muito feliz e bastante confiante numa vitória maiúscula”, disse.