O governo brasileiro tomou a primeira iniciativa na tentativa de repatriar os cerca de US$ 13 milhões que Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), mantém na Suíça sem declarar à Receita Federal. No início do ano, as autoridades suíças haviam congelado preventivamente a conta movimentada pelo empresário, por suspeitar da origem do dinheiro. O Brasil pediu à Suíça que transforme o bloqueio de caráter administrativo em criminal. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O Brasil sustenta que os recursos resultam de atividades ilícitas, como corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A mudança de classificação do bloqueio é o primeiro passo necessário para que o dinheiro possa ser repatriado no futuro. Na quinta-feira, Fernando Sarney admitiu pela primeira vez, por meio de seu advogado, Eduardo Ferrão, que mantém recursos na Suíça. Entretanto, a defesa do empresário afirma que a origem do dinheiro é lícita. Em outras oportunidades, o empresário negou ou não comentou quando questionado sobre movimentações financeiras no exterior.
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