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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Profissionais aplaudem na AMG plano de Marconi para Saúde

Marconi discute projetos para área da saúde


Em reunião com aproximadamente 600 profissionais e funcionários da Saúde na Associação Médica na quinta-feira (16), o candidato ao governo do Estado e senador Marconi Perillo (PSDB) discutiu as prioridades do seu plano de governo para a área. Os primeiros passos, de acordo com Marconi, sendo eleito, serão dados a partir do aprimoramento do plano de carreira e, em seguida, autonomia das unidades de saúde, a fim de que elas tenham o mesmo padrão de qualidade do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer).

“Vamos aprimorar o plano de carreira e garantir economia orçamentária nas unidades de saúde. Não há outro caminho para que as nossas unidades tenham o padrão de qualidade e eficiência do Crer se não tiverem dinheiro e garantia de autonomia. Como eu quero que todas as unidades de saúde tenham prestígio e prestem um grande serviço, vamos dotá-las, todas, de autonomia orçamentária e financeira”, disse. Marconi discutiu a necessidade da adoção do piso salarial para os médicos e criação do fórum da saúde.

Com o respaldo de ter melhorado a vida dos funcionários públicos aumentando salários, garantindo o pagamento dos salários no mês trabalhado, o décimo-terceiro no mês do aniversário dos funcionários e plano de carreira, entre outras ações, Marconi afirmou que, sendo eleito, vai fazer com os servidores do Ipasgo o mesmo que fez com os funcionários públicos, além dee sanear as dividas do Ipasgo.

“Vamos adotar piso para os médicos, a criação do fórum da saúde, que será um instrumento legítimo para o debate constante com o governo do Estado. Atualizar pagamentos do Ipasgo. Tenho um compromisso de que os funcionários públicos assumam o instituto de previdência do Estado. Mas não vou entregar o Ipasgo endividado, vou sanear o Ipasgo e depois entregá-lo à gestão eficiente dos servidores. Vou também fazer com o Ipasgo o que fiz com funcionários públicos quando cheguei ao governo, pagando os funcionários no mês trabalhado e melhorando salários. Em relação ao Ipasgo, vamos resolver o problema definitivamente. Quero ser abordado por prestadores de serviço do Ipasgo com o mesmo carinho que sou abordado hoje por funcionários públicos. As faturas do Ipasgo serão rigorosamente pagas em dia, ou antes, do dia”, afirmou, sob intensos aplausos.

Marconi falou também sobre a construção de mais duas unidades hospitalares em Goiânia, além da construção do Hospital de Urgências da região Noroeste da capital. Sobre a construção do Hospital da Mulher e do Centro de Recuperação para Dependentes Químicos (Credeq), disse: “Funcionando bem esses hospitais, o de Aparecida e o de Trindade, entregue ao município e hoje fechado, e também o de Anápolis, vamos ter um desafogo em relação às demandas de urgência de Goiânia”, disse. Marconi afirmou ainda que todos os anos ele e os senadores Demóstenes Torres (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB) colocam emendas para obras no Hospital das Clínicas da UFG. Ele reforçou a importância de o hospital ter concluídas suas obras de ampliação.

Crítica
A parte final do discurso de Marconi foi voltada a críticas ao governo federal, em razão dos escândalos recentes de quebra de sigilo fiscal na Receita Federal de pessoas ligadas ao PSDB e o envolvimento do filho da ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra (exonerada do cargo) em tráfico de influência e lobby na Casa Civil. O candidato afirmou que um presidente não pode ter salvo-conduto porque ajudou os mais pobres.

“Não é possível que os brasileiros vão fechar os olhos para tudo o que está acontecendo. O governo tomou raiva de mim porque eu falei do mensalão, porque votei contra a CPMF, que era um imposto injusto. Nós chegamos ao fim da picada. Problema de corrupção no governo federal a toda hora, e parece que todo mundo tapou os olhos. O programa de inclusão social Bolsa Família e Renda Cidadã quem criou no Brasil fui eu. Agora, não é porque eu criei programas sociais para ajudar os pobres que eu posso meter a mão no dinheiro do povo. Eu tive a honra de ser o presidente do Senado que votou o Projeto Ficha Limpa, porque eu não tenho problema nenhum com a justiça e não tenho receio dos meus atos como governador. O presidente ou governador não pode ter salvo conduto porque ajudou os mais pobres. Ajudar os mais pobres é obrigação do governo”, bradou.

Apoio

Marconi participou de reunião com funcionários e diretores da concessionária Saga. O diretor Geraldo Maia agradeceu a Marconi por ter tirado as concessionárias de uma crise ocasionada quando as pessoas passaram a comprar veículos em outros Estados devido a o imposto fora de Goiás ser menor. Marconi, procurado por diretores de concessionárias, aprovou a isenção do IPVA no primeiro ano de aquisição do veículo. “Quando o senhor era governador fez muito pelo nosso setor, criando a isenção do IPVA no primeiro ano. Isso deu uma musculatura e competitividade muito grande ao Centro-Oeste. Quero agradecer ao senhor pelo que fez pelo nosso Estado”, afirmou. Marconi relembrou a situação das concessionárias e completou que muitos empregos foram gerados com a isenção do IPVA.