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domingo, 27 de junho de 2010

dissidência no PP pede troca na direção do partido

Uma dissidência dentro do PP consolidada nesta quinta-feira (24), após uma pré-convenção informal realizada na fazenda de um dos principais líderes do partido, o deputado federal Roberto Balestra (PP),em Inhumas (40 Km de Goiânia)pode complicar os planos do governo em fazer Vanderlan Cardoso (PR) o sucessor na eleição de governador. O PP é a legenda do atual governador do Estado, Alcides Rodrigues




É que o grupo que defende a manutenção da aliança feita em 2006 com o PSDB do senador Marconi Perillo, racha os progressistas goianos, ao entrar em choque com a direção regional da sigla, que apóia a candidatura de Vanderlan. Na reunião na fazenda de Balestra, os membros presentes do partido - sem direito a voto, porém, na convenção oficial no domingo (27), - votaram em maioria pela coligação com Marconi (148 votos). A opção por Vanderlan recebeu apenas dois votos. A dissidência quer que a tese marconista seja discutida na convenção.



Balestra, que é deputado já na sexta legislatura, é vice-presidente da sigla, e é uma das vozes mais respeitadas dentro do PP. Roberto, que se mantinha em silêncio sobre a articulação até então, falou nesta sexta-feira (25) sobre o assunto, e sobre a confusão no PP goiano: "não organizei nenhuma rebelião. Estamos apenas defendendo nossas opiniões. Ela (a reunião) tem o peso de uma convenção, porque é democrática".



Balestra e seu grupo acusam o presidente do PP, Sérgio Caiado, de não ter ouvido as bases pepistas antes de declarar apoio a Vanderlan. "O partido nunca se reuniu para conversar. Não tiveram esta consideração", diz Balestra, que tem sido cortejado por Marconi Perillo para ser o seu vice.



Outra queixa do grupo é sobre a situação do partido no interior do Estado. "Eles acabaram com os diretórios", afirmou o deputado. Os dissidentes também usam o fato de Caiado e o secretário Geral, Sérgio Lucas, estarem protagonizando uma guerra de representações junto ao Conselho de Ética da sigla para sugerir o afastamento da atual direção. "Eles não tem condição de ficar a frente do partido, nem de presidir a convenção", acredita.



O presidente Sérgio Caiado não quis responder às críticas de Balestra, e informou que só se manifestará sobre a dissidência na segunda-feira (28), ou seja, após a convenção.