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quinta-feira, 24 de junho de 2010

GO: DEM diz que apoio ao PSDB pode não se repetir no Estado

A dez dias de conduzir a tão aguardada convenção partidária do DEM em Goiás, nesta pré-campanha, o presidente da sigla, o deputado federal Ronaldo Caiado afirmou, nesta segunda-feira (21), que independente da decisão tomada, não haverá restrições a eventuais discordantes. "Lógico. O partido não tem como impor esta condição", disse. "O partido não pode cassar o registro da pessoa se ele, amanhã, quiser tomar uma posição que não for aquela convergente da convenção do partido. Não temos esta prática dentro do partido", assegurou.




Em Goiás, as três principais pré-chapas, a do PSDB, de Marconi Perillo, a do PMDB, de Iris Rezende, e a do PR, de Vanderlan Cardoso, disputam a apoio do DEM, interessadas no tempo de rádio e TV que a sigla agregaria a uma delas, em possível coligação.



"Não vamos estar falseando a verdade. Temos várias tendências, que defendem os três candidatos", admitiu Ronaldo Caiado, informando que a convenção do DEM, marcada para o último dia (30/06) terá justamente o objetivo de apurar a tendência majoritária.



Ronaldo Caiado disse também que apesar do apoio nacional já está fechado com o PSDB de José Serra não será a solução "automática" para o DEM goiano. "Isso não existe no nosso partido", afirmou. "Nosso partido dá toda a liberdade para que cada Estado tenha a sua cultura, tradição, a sua tendência político eleitoral, que não é a mesma nos 27", assegurou. "Não é uma posição e uma imposição única da nacional".



Marconi e Dilma

Quando questionado sobre a possibilidade de ter que subir no palanque com Marconi Perillo (PSDB) ou, então, nas chapas que apoiam Dilma Rousseff (Iris Rezende ou Vanderlan Cardoso), ele disse que não mistura o lado pessoal e o partidário. "Este problema será resolvido no dia 30. O problema da ordem partidária e o pessoal são coisas distintas. Não vamos misturar os sinais agora".



O presidente do DEM goiano ainda enumerou os fatores que serão levados em conta na hora do partido definir seu apoio. "Vai pesar como o partido vai se colocar no pleito, qual será o espaço que será dado a ele, qual a condição do partido crescer na próxima eleição de 2012", disse. "É um partido forte, que tem o terceiro maior tempo de rádio e TV, e bons quadros, que pesam numa decisão político-eleitoral, não só no Estado, mas nacionalmente. O DEM tem que ser considerado".